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Diário da Amazônia

Suicídio será tema de audiência nesta segunda

Políticas públicas de prevenção são o foco do debate proposto pelo deputado Airton.

Por Assessoria
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Publicado: 16/09/2017 às 06h15min

Deputado Airton é o autor da lei que cria o plano estadual de combate ao suicídio

A partir das 9h da próxima segunda-feira, a Assembleia Legislativa realizará audiência pública para discutir o desenvolvimento de políticas públicas e a prevenção ao suicídio em Rondônia. A proposta foi apresentada pelo deputado Airton Gurgacz (PDT), autor da Lei Ordinária que institui o Plano Estadual de Combate ao Suicídio.

Como o mês é marcado pelo “Setembro Amarelo”, o parlamentar considera necessário o debate de ações e prevenção ao suicídio, evitando o tabu e auxiliando na prevenção, tendo em vista que segundo a Organização Mundial de Saúde, nove de cada dez casos podem ser evitados.

A questão do suicídio se tornou um caso de saúde pública, especialmente por ser um ato complexo cuja causa mais comum é um transtorno mental ou psicológico, que pode incluir depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, alcoolismo e abuso de drogas. “No silêncio ele cresce”, afirma o parlamentar.

Em Rondônia, anualmente são registrados cerca de 100 casos de mortes confirmadas, mas as estatísticas não mostram os casos de tentativas frustradas e mortes que são registradas com outras causas. “O que torna o problema cada vez mais presente no dia a dia das pessoas e que precisa sim ser discutido”, afirmou Airton, completando que o plano aprovado pela Assembleia auxilia o Estado na relevante prevenção e tratamento desse transtorno, identificando possíveis sintomas, acompanhando e oferecendo possibilidades de recuperação aos que necessitem.

Como um problema de saúde pública, sua prevenção pode ser possível desde que se propicie o desenvolvimento de políticas públicas e a capacitação no manejo do comportamento suicida.

Por sua vez, envolve diversos profissionais, como psicólogos, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, professores, jornalistas, advogados, policiais civis e militares, líderes religiosos e de comunidades, entidades governamentais e não governamentais.

A troca de informações entre os profissionais fornece subsídios importantes para a elaboração de planos interventivos. Por isso a necessidade de falar, debater, pesquisar, conscientizar as pessoas sobre o assunto, pois só assim poremos fim a esse distanciamento social.



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