A manifestação reúne cerca de trezentos taxistas que oferecem o serviço de táxi compartilhado na capital (Foto: Natália Figueiredo/Diário da Amazônia)
Desde o meio dia desta terça-feira (20), taxistas protestam na esquina da Câmara Municipal de Porto Velho, impedindo o trânsito na avenida Calama, a categoria é a favor do táxi compartilhado que foi proibido por liminar da justiça.
A manifestação reúne cerca de trezentos taxistas que oferecem o serviço de táxi compartilhado na capital, a manifestação está concentrada na esquina da Câmara, durante o ato os taxistas impediram a passagem dos veículos dos dois lados da via.
Por meio do Sintax a categoria exige providências para que o serviço seja liberado com urgência, criado para concorrer com os aplicativos de transporte, o táxi compartilhado oferece para a população viagens para os bairros mais afastados do centro, por um preço mais baixo que o cobrado em uma corrida convencional.
Por meio do Sintax a categoria exige providências para que o serviço seja liberado com urgência (Foto: Natália Figueiredo/Diário da Amazônia)
Para o taxista Jorge Lino “Queremos que o táxi compartilhado seja legalizado pela Câmara Municipal de Porto velho, no momento estamos nesta luta para conseguir liberar o serviço para a população que precisa de mais uma opção de transporte, justamente pela falta de estrutura dos transportes coletivos, existe muita gente na ilegalidade, mas a nossa missão é agir dentro da lei, por isso precisamos ser ouvidos. Até ser legalizado vamos continuar com a nossa manifestação”, disse.
A liberação do táxi compartilhado é defendida, visto que em outros lugares do Brasil a modalidade já é legalizada “O táxi compartilhado já é legalizado em várias cidades do Brasil, aqui nós somos oprimidos pela Semtran que multa os nossos carros, se o táxi compartilhado acabar na cidade muitas pessoas vão passar fome, conheço colegas que nem a faculdade dos filhos consegue pagar mais, a única forma é aderir ao táxi compartilhado para resolver este problema”.
Segundo a Justiça, o serviço fere com o código de trânsito brasileiro, pois oferece um serviço alheio ao estipulado em lei, a Semtran é o órgão Municipal responsável pela fiscalização, permitida a multar o condutor e apreender os veículos que oferecem os serviços de compartilhamento. Até a situação ser legalizada, os taxistas vão prosseguir com a manifestação.
