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RONDÔNIA

Temperatura ficará abaixo da média em Porto Velho

O mês de julho apresenta as temperaturas mais elevadas e Porto Velho.

Por Sara Cícera Diário da Amazônia
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Publicado: 18/07/2018 às 11h32min

No período seco, a Capital de Rondônia sofre com as temperaturas elevadas em decorrência da falta de chuva na região. De acordo com o Boletim Climático da Amazônia, o prognóstico para o trimestre de julho, agosto e setembro para a precipitação de chuva em Rondônia ficará dentro da normalidade, e as temperaturas ficarão abaixo da média no oeste e sul do estado de Rondônia.

Segundo o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam-RO), a mais alta temperatura deste ano, em Porto Velho, foi registrada no dia 2 deste mês quando os termômetros marcaram 34,9°C. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a temperatura máxima registrada em Porto Velho foi em agosto de 1969: 40,9°C.  

Conforme disse o meteorologista Marcelo Gama, do Centro Regional em Porto Velho, climatologicamente o mês de julho é o que apresenta os maiores valores de temperatura máxima. “Levando em consideração o prognóstico climático do Sipam para o trimestre junho, julho e agosto de 2018, que prevê temperaturas dentro da normalidade para Porto Velho”, informou. Marcelo ainda disse que não tem como prever a temperatura máxima esperada neste ano para a Capital. Segundo ele, a temperatura dependerá das condições do tempo.

Nessa época de seca também é muito comum ocorrer o pico de calor que é o momento quando são registradas as maiores temperaturas em um determinado horário do dia. O meteorologista Marcelo Gama disse que esse fenômeno ocorre em função da maior disponibilidade de radiação solar que está chegando à superfície terrestre de um determinado local. “Aqui em Rondônia, os maiores valores de temperaturas máximas geralmente são registrados no mês de agosto”, contou  ele sobre a época do ano em que esse fenômeno ocorre no estado.

As cidades que compreendem a região da Zona da Mata são as que apresentam temperaturas mais elevadas neste período do verão amazônico. A onda de calor que atinge a Região Norte é normal para essa época devido à falta de chuva. “O nosso prognóstico é que teremos o verão amazônico dentro da normalidade, ou seja, quente e com pouca chuva”, relatou Marcelo Gama. Mas, o tempo seco também favorece focos de calor, cuja incidência contribui para aumentar os riscos de doenças respiratórias que afetam em maior escala idosos e crianças.

 



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