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Diário da Amazônia

Terreno baldio é utilizado para descarte de lixo

Moradores fizeram denúncia ao Diário e levou o assunto à Semosp. Secretário promete resolver.

Por J. Nogueira Diário da Amazônia
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Publicado: 14/04/2017 às 05h05min

Terreno na rua K-0 entre as ruas T-16 e T-17, no bairro Val Paraíso, está tomado por entulhos

Uma parte de uma quadra não habitada, localizada na rua K-0 entre as ruas T-16 e T-17, no bairro Val Paraíso, Segundo Distrito de Ji-Paraná, está sendo usada como depósito de lixo oriundo de outros bairros da região. A denúncia foi feita nesta semana à reportagem do Diário por moradores descontentes com a situação que a cada dia tem registrado piora, resultando na proliferação de insetos e possível criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças.

Segundo Nair da Silva, residente no bairro há mais de 10 anos, a quadra seria pertencente a um empresário do ramo agropecuário que pouco comparece ao local para realizar algum tipo de limpeza. Ela contou que constantemente, pessoas jogam galhos, lixo doméstico, entulhos no imóvel, sem se preocupar com risco à saúde das pessoas.

“Esse terreno somente é limpo por um morador que paga do próprio bolso uma máquina particular e arrastar o lixo para dentro de um córrego, bem próximo daqui”, declarou a moradora.

Outro morador, Valdir Felipe, disse que a situação também se estende do outro lado da quadra onde móveis velhos são jogados na beira do córrego, resultado em crime ambiental. “Se isso for uma nascente, já deve estar condenada. Até agora, nenhuma autoridade compareceu aqui para tomar alguma providência”, criticou.

Fiscalização 

Ontem (13), a reportagem levou a denúncia ao secretário de Obras e Serviços Públicos (Semosp), Milton Félix. Ele disse já ser conhecedor do problema, e que, na próxima semana estará no local com a comissão de fiscais para avaliar toda a situação.

Félix ainda declarou que esteve na área e percebeu também o despejo de possíveis dejetos de uma residência em um terreno ao lado, o que pode caracterizar a prática de crime ambiental. “Vamos identificar o proprietário e tomar todas as providências cabíveis. Essa área não pode ser transformada em uma nova lixeira”, afirmou.



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