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Diário da Amazônia

Transportes vai priorizar obras de infraestrutura em RO

O encontro serviu para definir várias prioridades para o Estado.

Por Assessoria
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Publicado: 15/07/2016 às 06h45min

Ministério dos Transporte, Fecomércio e bancada federal definem as prioridades

Ministério dos Transporte, Fecomércio e bancada federal definem as prioridades

O presidente em exercício da Fecomércio-RO, Gladstone Frota, retornou de Brasília após participar de audiência pública no Ministério dos Transportes juntamente com a bancada federal rondoniense. O encontro serviu para definir várias prioridades para o Estado, em se tratando de grandes obras de infraestrutura.

Na agenda positiva que foi definida na audiência, o ministro Maurício Quintella disse que a bancada federal de Rondônia e a Fecomércio-RO vão se encarregar de apontar quais as prioridades, destacando que não há como fazer todas as obras ao mesmo tempo, mas finalizar as que já estão em andamento, ou mesmo aquelas que precisam de menor aporte financeiro, como é o caso dos aeroportos de Cacoal e Ji-Paraná.

No rol das prioridades, a Fecomércio-RO pediu a imediata inclusão do alfandegamento do aeroporto internacional Jorge Teixeira para passageiros e cargas, cujo projeto já está pronto e custará algo em torno de R$ 7 milhões. Na sugestão do ministro Maurício Quintela, o valor deve ser alocado através de emendas parlame

tares. O alfandegamento do aeroporto internacional Jorge Teixeira é uma das principais bandeiras da Fecomércio-RO.
Outras questões que que foram discutidas são as obras de duplicação da BR-364, e as obras de conclusão da RO-425 (Guajará-Mirim), RO-429 (que leva ao Vale do Guaporé) e a RO-435 (antiga RO-399, que liga Colorado a Cerejeiras) e por onde passa 70% dos grãos produzidos na região do Cone Sul de Rondônia. Estas obras, segundo o deputado federal Nilton Capixaba, já estão praticamente com seus trechos licitados, mas ainda faltam os projetos das pontes e cabeceiras.

As obras de dragagem da Hidrovia do Madeira também estão asseguradas, mas só devem começar em 2017, por várias questões. No entanto, a empresa vencedora vai trabalhar por cinco anos ininterruptos e fazer o trabalho em todo os 1.085 quilômetros de extensão entre Porto Velho a Itacoatiara (AM). Segundo o secretário estadual de Desenvolvimento, Basílio Leandro, os chineses também têm interesse em investir na hidrovia do Madeira.

A duplicação da BR-364 foi o principal assunto da pauta na questão das rodovias federais. Os senadores Ivo Cassol e Valdir Raupp demonstraram preocupação com a questão. Raupp, por exemplo, disse que, se a rodovia for privatizada, não haverá como utilizar os R$ 150 milhões das emendas impositivas. Já Ivo Casso disse que, em decorrência da extensão da rodovia, a privatização vai deixar a 364 muito cara por causa do pedágio. (AI /Redação)



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