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Diário da Amazônia

Tribunal de Justiça condena vereador de Jaru a perda do mandato

Clovis Morali foi condenado à perda do mandato por Improbidade Administrativa.

Por J. Nogueira Diário da Amazônia
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Publicado: 02/04/2019 às 10h17min | Atualizado 02/04/2019 às 10h28min

Divulgação/Diário da Amazônia

O vereador Clovis Morali Andrade (MDB) Jaru, condenado por Improbidade Administrativa teve os seus direitos políticos suspensos por oito anos, tendo o acórdão do Tribunal de Justiça do Estado (TJRO) transitado e julgado, em decorrência do Recurso Especial interposto pelo vereador no Superior Tribunal de Jus­tiça (STJ), não conhecido pelo ministro João Otávio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Jus­tiça (STJ). Mesmo, assim, ele, continua exercendo o mandato na Câmara Mu­nicipal.

De acordo com a Lei Orgânica do município de Jaru, prevê no caso de sus­pensão dos direitos políti­cos por improbidade admi­nistrativa a declaração de vacância do mandato, nos termos do artigo 56, inciso VII, da referida lei. A Mesa Diretora do Poder Legis­lativo já teria sido oficia­da pelo Ministério Público para prestar esclarecimen­tos sobre a situação do ve­reador cassado.

Legislativo

O vereador e presidente da Mesa Diretora da Câma­ra Municipal de Jaru, José Cláudio Gomes da Silva (PDSB), o ‘Amarelinho’, disse saber da situação do vereador Clovis Morali. Ele explicou que apesar da condenação cuja uma das penalidades ser a perda do mandato, a Mesa Diretora ainda não foi informada oficialmente pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJ). “Até o momento, apenas o Ministério Público nos enviou ofício solicitando informações sobre a situa­ção do referido vereador”, e concluiu. “A partir da no­tificação oficial, acredito que em uma semana darei o cargo em vacância e pos­teriormente, a posse do su­plente”.

O Diário tentou man­ter contato com o vereador Clovis Morali. Uma pessoa atendeu a ligação infor­mando que ira verificar a presença dele. A ligação acabou ‘caindo’, e outra vez tentado o contato, não obteve êxito. A ligação foi à caixa de mensagens.

O Diário também ten­tou ouvir o suplente de Clovis Morali, Edivaldo de Oliveira (Badu do Som/MDB), que não atendeu às ligações.



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