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RONDÔNIA

Unir define as prioridades para 2017

Em Rondônia existem cursos que apresentam cerca de 50% de evasão dos alunos.

Por Mineia Capistrano Diário da Amazônia
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Publicado: 22/12/2016 às 05h30min

A reitoria da Unir prevê para próximo ano a entrega e inauguração de quatro prédios, nos campus da capital e interior

Investido no cargo de reitor desde o início deste mês, Ari Miguel Teixeira Ott tem a missão de conduzir as ações da Universidade Federal de Rondônia (Unir), até o ano de 2020. Em entrevista especial para o Diário, o reitor falou sobre parte do planejamento previsto para o quadriênio, fez um resumo sobre a instituição, a educação no País e sobre o seu principal desafio: manter os universitários até o final dos cursos que escolheram seguir.

Sim. É este o maior desafio entregue nas mãos do reitor Ari Ott: motivar os alunos para que permaneçam nos cursos escolhidos, até o final. Em Rondônia existem cursos que apresentam 50% de evasão dos alunos, como exemplo o curso de engenharia, no campus de Cacoal. “O aluno desistir no meio do curso causa prejuízo para ele e para toda a sociedade”, arrematou Ott. Ele explicou que a Unir tenta ajustar essa situação aumentando o número de entradas através de “vestibulinho” e recebendo alunos de outras instituições. Segundo o reitor, é difícil explicar o motivo do abandono dos cursos. Alguns alunos justificam pelo fato de o curso ser noturno, outros por ser diurno. “É multicausal. Cada um tem uma motivação: pode ser a recessão econômica, que obriga a retirada desses jovens da escola para fazerem bicos ou atuarem em subempregos. Ele pode se sentir pressionado pela família. Outro fator pode ser o desinteresse pelo modo de como o professor de universidade ensina. O professor sofre para adequar a aula”, justificou.

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