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Diário da Amazônia

Vereadores de Vilhena querem derrubar veto sobre PPCS

Os vereadores de Vilhena receberam ontem na 29ª sessão ordinária, a presença de um grupo de professores da rede pública municipal que..

Por Portal SGC
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Publicado: 12/11/2014 às 07h20min | Atualizado 17/04/2015 às 02h57min

Sessão da Câmara de Vereadores de Vilhena ontem para discutir a posição do prefeito

Sessão da Câmara de Vereadores de Vilhena ontem para discutir a posição do prefeito

Os vereadores de Vilhena receberam ontem na 29ª sessão ordinária, a presença de um grupo de professores da rede pública municipal que foram pressioná-los para que tomem uma posição com relação ao veto do prefeito de Vilhena, Zé Rover (PP) quanto ao projeto de lei da vereadora Valdete Savaris (PPS) sobre a fixação de data base para discussão do Plano de Carreira, Cargos, e Salários (PPCS) dos profissionais em questão. O chefe do Executivo municipal justificou seu veto dizendo que cabe ao prefeito definir reajustes com relação a aumentos de valores pagos a qualquer categoria que presta serviço ao município, pois somente ele é ordenador de despesas.

Entretanto, a discussão engrossou com a réplica da vereadora autora da proposta. Segundo ela, a Câmara não quer se intrometer nas funções do Executivo, e que o projeto visa apenas a regulamentação da data base para que os salários dos servidores fiquem ajustados ao que diz o Governo Federal, que tem uma lei específica pra esse reajuste. “O que nós queremos é apenas critérios de estabelecimento de um período para discussões pertinentes ao plano de carreira da categoria. Não estamos tentando ordenar despesas como o prefeito enfatizou no seu veto”, disse a vereadora.

Os vereadores se posicionaram favoráveis à possibilidade de derrubar o veto do prefeito. Muitos disseram à frente do grupo de professores que estava na Câmara, que estavam do lado da categoria e que o veto poderia ser derrubado. Para tanto marcaram uma sessão extraordinária para a quinta-feira, às 9h para discussão exclusiva da proposta. Entretanto assessores ligados à Câmara confirmaram que o veto poderá ser mantido, pois os vereadores da base aliada do prefeito estão dispostos a manter a decisão tomada pelo Executivo.



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