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Diário da Amazônia

A boiada no rumo certo!

A reunião entre técnicos e produtores rurais, em Rio Branco no Acre, nos dias 27 e 28 de junho, reunindo mais de 300 pessoas, mostrou com..

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Publicado: 01/07/2018 às 06h00min | Atualizado 30/06/2018 às 10h02min

A reunião entre técnicos e produtores rurais, em Rio Branco no Acre, nos dias 27 e 28 de junho, reunindo mais de 300 pessoas, mostrou com clareza que todas as partes envolvidas no plano estratégico para retirada da vacina contra a febre aftosa abrirá caminho para as exportações da carne bovina dos estados de Rondônia e Acre para o Mercado Comum Europeu. No futuro próximo devem participar Mato Grosso e Amazonas.  A constatação real é de que todos continuam seguindo a estratégia do Ministério da Agricultura.

Para Plínio Leite Lopes, representante do Ministério da Agricultura nesta 3ª Reunião do Bloco 1 do Plano Estratégico de Combate a Febre Aftosa para 2017 a 2026, em Rio Branco,“os produtores rurais da região estão conseguindo vencer as dificuldades ao contribuir para essa grande conquista”.  Destacou a importância da integração com os países vizinhos unindo as forças para manter o “Brasil livre de febre aftosa sem vacinação”.

A representante de Mato Grosso no evento, a veterinária Daniella Soares, assegurou que através do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário (INDEA), aquele estado trabalha para blindar a fronteira com Rondônia numa área com mais de três milhões de cabeças de bovinos em condições de manter como área livre de febre aftosa sem vacinação. Assim, Mato Grosso em breve poderá com Rondônia e Acre fazer parte deste cobiçado mercado.

O presidente da Agência Idaron, Anselmo de Jesus, bem como o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária (faperon), Hélio Dias, reconheceram que o sucesso desta empreitada vai depender de investimentos e na melhoria no serviço de fiscalização nas fronteiras. Segundo Anselmo de Jesus, o governo de Rondônia está atento a essas necessidades.

Ronaldo Queiroz, presidente do Instituto de Defesa Agropecuário e Florestal do Acre, assegura que há 16 anos aquele estado não registra um foco de febre aftosa, pela eficiente fiscalização existente nos pontos por onde a doença pode alcançar não só o Acre, mas Rondônia, Mato Grosso e Amazonas. Neste aspecto autoridades, técnicos e produtores rurais foram unânimes, o Brasil e toda a região Norte estarão livres do vírus da febre aftosa, por meio de um controle sanitário rigoroso.   

Computando os rebanhos bovinos de Rondônia, Acre, Amazonas e sudoeste de Mato Grosso, até 2026 quando todo Brasil deverá se encontrar livre de febre aftosa sem vacinação, com gado solto e confinado os cálculos revelam algo em torno de 23 milhões de cabeças. É um patrimônio que merece ser preservado.



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