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Confira a Programação do Cineoca Cine sesc

O Cine Sesc é um dos maiores projetos de difusão e circulação gratuita de produções cinematográficas nacional e internacional.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 27/08/2017 às 06h10min

O filme aquários protagonizado por Sônia Braga será exibido dia 31

Um dos maiores sucessos de bilheteria e de crítica do cinema brasileiro nos últimos tempos, Aquarius, do diretor pernambucano Kleber Mendonça, será exibido no dia 31 de agosto, às 19h30, no audicine do Sesc, numa parceria entre o Serviço Social do Comércio e o CineOca.

Cine Sesc e CineOca

O Cine Sesc é um dos maiores projetos de difusão e circulação gratuita de produções cinematográficas nacional e internacional. O projeto licencia filmes que são escolhidos por meio de curadoria que procura democratizar obras dos mais variados gêneros e formatos, que muitas vezes não estão nos circuitos comerciais. Contudo, este projeto não consiste apenas na exibição, mas sobretudo no pensar e porque não, no fazer cinema. Promovido por meio parcerias com Cineclubes que estimulam além do olhar para o cinema, o refletir por meio de debates, que são realizados sempre depois de cada exibição.

O filme marca o retorno das atividades do Cine Sesc e do Cineclube no 2º semestre de 2017. No primeiro semestre, o CineOca produziu a Mostra Cinema e Direitos Humanos, evento que reuniu grande público para prestigiar e debater produções com temáticas que tratam dos direitos essenciais do ser humano.

A programação do Cine Sesc/CineOca 2017, totalmente gratuita, inclui ainda duas grandes produções, o colombiano “O Abraço da Serpente”, indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro e “Cinema Novo”, documentário de Eryc Rocha sobre o pai Glauber. Os filmes serão exibidos nos dias 28 de setembro e 26 de outubro, respectivamente. Sempre às 19h30, na última quinta-feira de cada mês.

Programação

Cine Sesc e CineOca Aquarius – 31 de Agosto

Sinopse: Uma jornalista aposentada, interpretada por Sônia Braga, defende seu apartamento, onde viveu a vida toda, do assédio de uma construtora. O plano é demolir o edifício Aquarius e dar lugar a um grande empreendimento.

Aquarius teve sua primeira exibição mundial em 17 de maio de 2016 na 69° edição do Festival de Cannes, no qual concorreu à Palma de Ouro. Estreou nos cinemas brasileiros em 1.º de setembro do mesmo ano e possui distribuição confirmada para mais de sessenta países. Foi muito bem recebido pelos críticos, que elogiaram sua direção, roteiro e a atuação de todo o elenco — particularmente a de Braga, considerada por alguns como uma das melhores de sua carreira. O filme também teve amplo debate na mídia brasileira devido a um protesto feito por sua equipe no tapete vermelho de Cannes, no qual questionava o processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff.

O Abraço da Serpente – Dia 28 de setembro

O Abraço da Serpente acompanha a trajetória do índio chamado Karamatake, único sobrevivente da sua tribo e de seu envolvimento, num intervalo de quarenta anos, com um etnólogo e um etnobotânico que buscam uma planta medicinal muito rara. Para os brancos, capaz de curar muitas doenças; para Karamatake, uma planta sagrada cuja flor produziria um chá capaz de induzir à iluminação espiritual por meio de uma viagem da alma ao início da criação do mundo.

É uma viagem antropológica, etnográfica, sociológica, histórica, mística, geográfica e espiritual por uma parte da Amazônia, tendo como ponto de partida o relato dramatizado (e com algumas licenças poéticas para os eventos históricos relatados) de Theodor Koch-Grunberg e Richard Evans Schultes, cujas expedições na região contribuíram muitíssimo para o conhecimento sobre os povos indígenas do norte do Brasil e da Amazônia venezuelana.

Koch-Grunberg foi um etnologista e explorador alemão cujas principais obras serviram como base documental única sobre os nativos dos rios Xingu, Japurá, Negro e Orinoco.

Cinema Novo – 26 de outubro

O documentário “Cinema Novo”, de Eryk Rocha, sobre o movimento cinematográfico nascido no Brasil que revolucionou a criação artística nos anos 1960 e 1970, ganhou o “Olho de Ouro” do Festival de Cannes. “Cinema Novo é um filme-manifesto sobre a vigência de um movimento cinematográfico quase esquecido dos anos 1960”, indicou o júri do prêmio, disputado pelos documentários apresentados em Cannes.

O filme brasileiro premiado, de 90 minutos, é um ensaio poético sobre o movimento cinematográfico, e inclui trechos de filmes da época e depoimentos de seus principais expoentes, como Nelson Pereira do Santos, Leon Hirszman, Joaquim Pedro de Andrade, Ruy Guerra, Walter Lima Jr., Paulo César Saraceni e Glauber Rocha, pai do realizador.



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