As investigações e inquérito sobre o caso do caminhoneiro José Batistela, de 70 anos, que foi morto no dia 30 de maio, durante as manifestação dos caminhoneiros, em Vilhena foi concluído. Willians Maciel Dias se entregou e confessou ter atirado a pedra que atravessou o para-brisa e matou o caminhoneiro na BR-364. De acordo com as investigações, Willians não teve ajuda no crime que foi qualificado como homicídio doloso.
Segundo o delegado, Fábio Campos, Willians, junto com outros homens, pegaram pedras e guardaram no carro. Os homem receberam um chamado do patrão e não participaram do caso.
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No momento do crime, ele estava no carro com a esposa e a filha recém nascida. Campos relata que Willians estava indo deixar a mulher e a filha em casa. A esposa teria pedido para que ele não arremessasse a pedra.
“Para nós ficou extremamente claro que, a partir do momento em que ele jogou uma pedra daquele tamanho, num caminhão vindo no sentido contrário, ele assumiu o risco de atingir o motorista e causar o evento morte”, ressalta Campos.