Depois da aula, alunos procuram por sombra em poste
Por falta de manutenção nos pontos de ônibus em Porto Velho, estudantes e populares improvisam assento, pois na parada o banco foi removido faz uma semana.
No ponto de ônibus situado na avenida Jatuarana, próximo a escola João Bento, no bairro Eldorado, zona Sul da cidade, estudantes esperam a chegada do transporte sem a menor infraestrutura, o banco foi retirado já faz uma semana, algo que oferece o mínimo de conforto para os cidadãos é completamente inexistente.
Para contornar a situação, os estudantes improvisam com suas próprias mochilas assentos, que são colocados sobre o chão quente, assim, sem o menor conforto eles esperam a chegada do ônibus.
Para esclarecer como é feita a manutenção dos ônibus em Porto Velho, o secretário Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transportes Marder Negrão explica: “Estamos cientes da situação dos pontos de ônibus aqui em Porto Velho, já está sendo feito todo um levantamento e estamos programando a manutenção de trezentos e oitenta pontos, mas este estudo envolve todo um critério técnico e o processo se torna demorado, estamos agora dando prioridade para o reparo e manutenção dos pontos que estão em situação emergencial”, diz Marder Negrão.
De acordo com o secretário, este levantamento técnico tem a finalidade de refazer as linhas e atualizar os principais pontos da cidade, pois, não houve mudanças nas linhas de ônibus desde a década de 80, um fator que agrava na transição dos transportes, pois em alguns pontos da cidade os ônibus ficam superlotados, já em outros os transportes circulam quase vazios, ele justifica que isso afeta também a demora em certas áreas.
Na tarde desta quarta-feira, (12), uma equipe a mando do Semtran retirou o ponto de ônibus, alegando que vão ser feitas obras na infraestrutura, como um novo ponto, acesso especial para cadeirantes e sinalização das calçadas para a melhoria e segurança da população.
A estudante Clarissa Ingrid comenta como foi a surpresa de não ver mais a parada de ônibus quando saiu da aula, ela explica como estava a estrutura do ponto nos últimos dias.
“Este ponto já estava quebrado fazia quase um mês, no começo tiraram o banco, que não dava para ninguém sentar, o restante do ponto estava enferrujado e algumas partes se soltando do chão. A prefeitura em vez de consertar, decidiu tirar tudo, mas a gente precisa dessa parada”, comenta Clarissa.
