Deflagrada pelo Ministério Público, operação teve apoio das polícias Militar e Federal Jota Gomes/Diário da Amazônia
Os políticos rondonienses presos na Operação Ludus, do Ministério Público de Rondônia (MP) em parceria com a Polícia Federal (PF), no último dia 3 de dezembro ganharam a liberdade da manhã de ontem em Porto Velho após concessão de Habeas Corpus autorizado através da ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O prefeito de Ouro Preto do Oeste, Alex Testoni (PSD), preso na ação policial foi o principal contemplado, mas todos os outros 11 investigados foram beneficiados com o despacho, incluindo o deputado federal eleito Lúcio Mosquini (PMDB).
A investigação da operação Ludus, segundo apurou as investigações do Ministério Público, chegou a uma organização criminosa no Poder Público do Estado, com a prática de vários crimes, sendo falsidade ideológica, documento falso, fraudes em licitações, lavagem de dinheiro, entre outros.
O processo investigativo começou em 2014, com a contratação e execução da obra conhecida como “O Novo Espaço Alternativo”, em Porto Velho.
A obra, de acordo com as investigações, foi terceirizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem deste Estado de Rondônia (DER), ao preço final de R$ 22.802.088,73 mi.
Mandados de prisão preventiva, de busca e apreensão, e ordens de suspensão da função pública e proibição de acesso a diversos órgãos administrativos, além de indisponibilidade de bens e outras medidas cautelares ocorreram em Ji-Paraná, Jaru, Ouro do Oeste, Ariquemes e na Capital.
