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RONDÔNIA

Bancos de RO aderem à greve nacional

A pauta de reivindicações possui 128 pontos que contemplam saúde e segurança.

Por Ariadny Medeiros Diário da Amazônia
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Publicado: 07/09/2016 às 05h00min

A solicitação da classe dos bancários é de reajuste de 14,78% no salário que corresponde a um ganho real de 5%

A solicitação da classe dos bancários é de reajuste de 14,78% no salário que corresponde a um ganho real de 5%

Os bancários do serviço público e privado de todo o Estado aderiram à greve nacional, iniciada ontem. Todas as agências de Rondônia ficaram fechadas e cerca de 2,5 mil trabalhadores cruzaram os braços e não realizaram atendimento à população. As portas dos bancos permaneceram fechadas, com apenas 30% do efetivo realizando apenas serviços essenciais. Os funcionários reivindicam melhorias nas condições de trabalho e reajuste salarial. Muitas pessoas procuraram os bancos e tiveram que voltar para a casa sem atendimento e sem saber quando será o retorno das atividades.

Na manhã de ontem ainda estava sendo feito um levantamento da quantidade de empregados que havia aderido à greve. “Todas as agências tem adesão. Nenhuma está com atendimento, todas estão fechadas. Estamos mantendo dentro das agências um percentual de 30%. Os casos mais graves serão atendidos. Estão fazendo somente os serviços essenciais e vão avaliar cada caso”, explicou José Pinheiro de Oliveira, presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiros de Rondônia (Seeb-RO).

A pauta de reivindicações possui 128 pontos que contemplam saúde, segurança, condições de trabalho e emprego. “Todo dia primeiro de setembro é dia de campanha salarial. Protocolamos a minuta no dia 9 de agosto, para os banqueiros. De lá pra cá tivemos cinco rodadas de negociações e no final na última rodada, a única proposta que os bancos fizeram foi 6,5% de reajuste de salário”, ressaltou o presidente.

A solicitação da classe dos bancários é de reajuste de 14,78% no salário que corresponde a um ganho real de 5% e correção de 9,77% da inflação. Porém o valor proposto, acrescido de parcela única de R$ 3 mil, não corrige a inflação. “O abono foi oferecido a cada trabalhador de uma vez só, e não será incorporado ao salário. Fica uma defasagem de 2,8% em cima do que estamos reivindicando”, declarou Oliveira.

Ainda segundo informações, o segmento bancário é um dos que mais lucram no País por isso teriam condições de atenderem às exigências. “O que mais importa são as condições de trabalho e isso envolve contratação de tralhadores e fim das demissões. Os bancos já demitiram só este primeiro semestre 8 mil trabalhadores em todo Brasil”, anunciou José Pinheiro. O corte nos postos de trabalho e fechamento das agências bancárias vão de encontro às solicitações feitas pelos bancários. “Estão na contramão do que a gente está pedindo, que é justamente o contrário, nós queremos mais contratações, fim das demissões e abertura de mais agências”, destacou ele.

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