Iniciou ontem a retirada dos veículos que foram soterrados no acidente ocorrido no terminal portuário, às margens do rio Madeira, no sábado, dia 13 de agosto. A Defesa Civil aprovou o plano de contingência apresentado na última quinta-feira pela empresa Emam, que operava no porto. O Ibama ainda está analisando o plano e verificando se soluciona todas as questões ambientais. O trabalho está sendo feito por terra utilizando uma área atestada por geólogo como segura, e não tem previsão de conclusão.
Todo o procedimento de retirada dos equipamentos do local está sendo realizado de forma segura e com acompanhamento de auditor-fiscal do trabalho. “Estamos monitorando o serviço que está sendo executado pelos trabalhadores. Para verificar se estão em situação de segurança. Eles vão construir uma espécie de rampa e vai ter uma rota de fuga, que terá análise de engenheiro para ver se o solo está estável”, informou Juscelino José Durgo dos Santos, chefe do núcleo de segurança e saúde do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Rondônia.
O embargo realizado anteriormente se motivou pelas obras que os trabalhadores estavam executando, de contenção do produto químico, que derramou no acidente. “O produto é basicamente asfalto, embargamos a obra de contenção do asfalto que estava sendo feita para que o material não fosse lançado no rio. A condição de trabalho não era segura, porque podia ter novos deslizamentos e os trabalhadores poderiam ser levados,” explicou Juscelino.