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Diário da Amazônia

Campanha de vacinação é lançada em Buritis

O período de vacinação vai de 15 abril a 15 de maio. O produtor deve declarar até 20

Por Assessoria
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Publicado: 12/04/2016 às 07h05min

Rebanho bovino do estado de Rondônia tem hoje mais de 13 milhões de cabeças de gado

Rebanho bovino do estado de Rondônia tem hoje mais de 13 milhões de cabeças de gado

O lançamento da 40ª Etapa da Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa, no último sábado (9), no município de Buritis, serviu para mostrar aos pecuaristas que investir na saúde do rebanho é garantir bons negócios no futuro. Uma extensa programação foi desenvolvida pela Agência de Defesa Agrossilvopastoril de Rondônia (Idaron) para a região, que já detém o quarto maior rebanho bovino do Estado.

Na ocasião, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Maurão de Carvalho, levou a notícia que mais agradou. Segundo ele, o preço da carne bovina exportada, que é objeto de investigação parlamentar, está se normalizando.

A febre aftosa é uma enfermidade contagiosa e pode causar importantes perdas econômicas. Atinge animais bovinos, caprinos, ovinos e porcos, mas a mortalidade é baixa em adultos. O período para vacinação vai de 15 de abril a 15 de maio. E o produtor deve declarar que fez a vacinação até 20 de maio.

O vice-governador Daniel Pereira, que representou o governador Confúcio Moura, afirmou que o Estado tem um rebanho mais de 13 milhões de cabeças de gado, e que é possível avançar ainda mais até cinco vezes “sem cortar um pedaço de cipó”.

Ele anunciou que uma delegação da Comissão Europeia vem a Rondônia, nas próximas semanas, para certificar o gado e assegurar a manutenção do comércio. Daniel Pereira informou, também, que a Idaron está concluindo a programação para que o produtor possa processar eletronicamente a Guia de Trânsito Animal (GTA) e até fazer o pagamento da taxa através de aplicativos digitais.

Dicas sobre educação sanitária para os produtores

A campanha de vacinação foi precedida de uma semana de atividades voltadas para a educação sanitária na agropecuária. Os donos de pequenas propriedades, que são a maioria, receberam da Idaron informações sobre boas práticas de vacinação, sanidade vegetal e animal e ainda participaram de um dia campo no Projeto de Assentamento Rio Alto.

A preocupação com a saúde animal e vegetal é fundamental para Rondônia, cuja economia tem o agronegócio como uma das frentes mais positivas.

Segundo Josimar dos Santos Mateus, chefe da unidade da Agência Idaron, Buritis tornou-se um polo das atividades agropecuárias por concentrar produtores dos municípios próximos, e por estar localizado estratégica para a logística, com saídas para outros centros produtores.

Estas facilidades fizeram com que o rebanho bovino, por exemplo, crescesse rápido. No ano de 2000 havia 843 produtores atendidos e 53.670 cabeças de gado declaradas. No ano seguinte, passou para 1.485 produtores e 107.071 cabeças; e em 2015, 3.280 produtores e 458. 741 cabeças.

Os números colocam Buritis como o quarto maior rebanho do Estado, ficando atrás de Porto Velho, Jaru e Nova Mamoré.



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