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Cheia aumenta perigo com madeira

Durante o período da cheia do rio Madeira, aumenta o número de troncos que descem pelo rio. No Terminal Hidroviário Cai n’Água a..

Publicado: 07/04/2016 às 09h04

Durante o período da cheia do rio Madeira, aumenta o número de troncos que descem pelo rio. No Terminal Hidroviário Cai n’Água a retirada das madeiras nos meses de janeiro e fevereiro acontece em média duas vezes por semana, e em outros meses pelo menos uma vez por semana, para garantir a segurança da estrutura do porto. O fenômeno ocorre porque na época de chuvas o rio aumenta a sua capacidade de transportar materiais. A Marinha alerta que esses troncos podem causar acidentes e até virar embarcações.

Este fenômeno não é exclusivo do rio Madeira, segundo Amilcar Adamy, geólogo da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) Serviço Geológico do Brasil, também ocorre em Rio Branco, no Acre. “Os pilares do rio estavam cheios de troncos acumulados e é necessário remover para evitar riscos com a ponte”, ressaltou o geólogo. No período de chuvas o rio consegue trazer madeira e galhos devido ao aumento da sua capacidade de transporte, “conseguem trazer troncos das ilhas, margens e praias […] a velocidade da água aumenta, e ela fica mais turbulenta”, esclareceu Adamy.

É necessário a utilização de rebocadores para fazer a retirada das madeiras que ficam presas aos cabos de sustentação do porto, “eles puxam os troncos que vêm pelas margens, e usam o cabo para quando volume é grande e fazem a limpeza de retirada de troncos e galhadas”, afirmou Eduardo Fernandes, assistente administrativo do Porto Cai n’Água. Neste período, com a diminuição do nível do rio a fase mais crítica com relação ao volume de madeiras que descem, já passou, “em março o rio já começou a descer, quanto maior o nível mais troncos vêm”, analisou Eduardo.

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Retirada de madeira nos primeiros meses do ano é sempre o dobro do volume dos demais meses do ano

Retirada de madeira nos primeiros meses do ano é sempre o dobro do volume dos demais meses do ano

Durante o período da cheia do rio Madeira, aumenta o número de troncos que descem pelo rio. No Terminal Hidroviário Cai n’Água a retirada das madeiras nos meses de janeiro e fevereiro acontece em média duas vezes por semana, e em outros meses pelo menos uma vez por semana, para garantir a segurança da estrutura do porto. O fenômeno ocorre porque na época de chuvas o rio aumenta a sua capacidade de transportar materiais. A Marinha alerta que esses troncos podem causar acidentes e até virar embarcações.

Este fenômeno não é exclusivo do rio Madeira, segundo Amilcar Adamy, geólogo da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) Serviço Geológico do Brasil, também ocorre em Rio Branco, no Acre. “Os pilares do rio estavam cheios de troncos acumulados e é necessário remover para evitar riscos com a ponte”, ressaltou o geólogo. No período de chuvas o rio consegue trazer madeira e galhos devido ao aumento da sua capacidade de transporte, “conseguem trazer troncos das ilhas, margens e praias […] a velocidade da água aumenta, e ela fica mais turbulenta”, esclareceu Adamy.

É necessário a utilização de rebocadores para fazer a retirada das madeiras que ficam presas aos cabos de sustentação do porto, “eles puxam os troncos que vêm pelas margens, e usam o cabo para quando volume é grande e fazem a limpeza de retirada de troncos e galhadas”, afirmou Eduardo Fernandes, assistente administrativo do Porto Cai n’Água. Neste período, com a diminuição do nível do rio a fase mais crítica com relação ao volume de madeiras que descem, já passou, “em março o rio já começou a descer, quanto maior o nível mais troncos vêm”, analisou Eduardo.

O Porto ainda não teve prejuízos com os troncos e nem seu funcionamento interrompido, “a gente já sabe que tem que fazer a limpeza porque desce uma quantidade grande, tomamos esse cuidado para não prejudicar a estrutura do porto”, relatou o assistente administrativo.

O risco para as embarcações

Diariamente cerca de seis embarcações passam pelo porto transportando pessoas e cargas, “o porto funciona 24 horas, com cargas e hortifruti que seguem para Manaus, passageiros para Manicoré e Calama e cargas para estas localidades”, frisou Fernandes.

No período das cheias as embarcações são mais cautelosas para evitar acidentes “não é só aqui, no rio todo tem que ter certos cuidados por causa dos equipamentos. Eles sobem mais devagar e demoram mais para chegar por conta disso. O rio é arenoso e começa a formar bancos de areia, tem que tomar cuidado para não encalhar”, finalizou Eduardo.

Não foi registrado pela Delegacia Fluvial de Porto Velho nenhum acidente que envolvesse troncos de madeiras e embarcações no rio, informou o capitão de corveta e subcomandante Luiz Cláudio de Lima. Ainda segundo ele, uma das indicações de segurança é evitar o tráfego durante a noite, “por conta da visibilidade, não existe nenhum impedimento mas precisam ter boa iluminação e também reduzir a velocidade”, disse o capitão. Embora a população ribeirinha esteja acostumada é necessário ter atenção, “o objeto pode estar na superfície ou submerso, e em alguns casos pode até virar a embarcação”, concluiu.

A hidrelétrica Santo Antônio Energia informou, por meio de nota, que não existe relação entre a usina e a melhora ou piora da navegabilidade do rio Madeira com a existência de troncos. Segundo a assessoria de comunicação, os troncos que descem o rio passam pela barragem e seguem seu curso normal, como sempre seguiram. Segundo a nota, os troncos não são retirados, descem o rio passando pela barragem e continuam seu fluxo normal.

Por Ariadny Medeiros Diário da Amazônia

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