A COVID-19 tem sintomas similares aos de uma gripe, mas sua alta capacidade de disseminação e a letalidade em determinados grupos de risco o diferencia de vírus do próprio grupo do coronavírus.
Em entrevista, o médico infectologista André Ricardo de Araújo explica porque a intensidade e a incidência dos sintomas podem variar de pessoa para pessoa. “A infecção pelo coronavírus é basicamente uma síndrome gripal, fica muito claro que esses sintomas são notados como tosse, febre e falta de ar em adultos.”
O médico alerta para possíveis sinais graves da doença. “Por conta da falta de ar, a pessoa tem uma dificuldade de oxigenação do cérebro, alternando entre estado normal e de confusão mental. Se a pessoa apresentar estes sintomas, ela deve procurar o médico imediatamente”.
Sobre sintomas considerados incomuns, Araújo ponderou. “A gente tem as outras manifestações que são consideradas atípicas, vômito, diarréia e manchas na pele. Mas são casos muito específicos. Como temos dados muito iniciais no Brasil, não podemos dizer algo concreto sobre estes sintomas”.
“A grande ênfase que temos que dar este momento é que a esmagadora porcentagem dos casos evoluem bem. Os sintomas que ela tem que realmente procurar atendimento é quando ela tiver uma falta de ar que evolui muito rápido, oscilando entre irritação e sonolência.”, reitera.
A possibilidade de coinfecção também pode ocorrer, entretanto, a vacina pode ajudar a excluir, por parte do médicos, alguns casos do coronavírus .”A gente sabe que alguns vírus podem aparecer juntos. Estamos na estação da sazonalidade, momento em que circulam vários vírus que causam sintomas muito parecidos. Para o da influenza, a gente já tem a vacina, então você elimina uma parte substancial de pessoas que podem não precisar de atendimento. Por isso é muito importante a vacinação”, conclui.
Fonte: CNN
