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Diário da Amazônia

Cooperativa de Castanha indígena carece de transporte

A pandemia do novo Coronavírus, também prejudicou bastante o funcionamento da entidade nos últimos meses.

Por J. Nogueira Diário da Amazônia
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Publicado: 03/09/2020 às 16h56min | Atualizado 04/09/2020 às 09h03min

Foto: Divulgação

A Cooperativa de Castanha Indígena (Coocasin) de Ji-Paraná, já consegue beneficiar mais de 100 toneladas do produto, anualmente. A coleta, sempre, acontece entre os meses de dezembro e março, e após preparada, é comercializada nos estados de Santa Catarina (SC) e Goiás (GO). Para o presidente da entidade, João Paulo a maior dificuldade é a falta de um veículo próprio para o transporte da matéria-prima, que atualmente, é paga. A pandemia do novo Coronavírus, também prejudicou bastante o funcionamento da entidade nos últimos meses.

Fundada há três anos, a instituição conta com 20 cooperados e 270 pessoas trabalhando na coleta da Castanha que ocorre em aldeias indígenas, apenas nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março. Atualmente, são coletados, em média 25 toneladas/ ou seja, 100 toneladas nos quatro meses citados. “O produto é vendido para as distribuidoras de alimentos de Santa Catarina e Goiás”, afirmou. O valor arrecadado nas vendas é usado para pagar funcionários e a manutenção cooperativa.

Parcerias

Atualmente, a Coocasin mantém duas parcerias, sendo elas, a secretaria de Agricultura (Semagri) com a doação de cestas básicas através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e a Empresa de Assistência Técnica (Emater), no apoio técnico em projetos em a instituição participa.

Pandemia

O presidente, também relatou, a problemática da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). Segundo ele, ao menos, oito cooperados foram infectados, e desses, apenas um ainda está em período de quarentena familiar. A pandemia, também, fechou o mercado para a cooperativa, fazendo com que a venda da castanha sofresse queda bastante acentuada.

Transporte

Outro ponto desafio citado pelo presidente, João Paulo é a dificuldade com o transporte da castanha retirada nas aldeias indígenas até a sua indústria, em Ji-Paraná. Como a entidade, ainda não tem um veículo próprio para realizar esse serviço, a cooperativa precisa pagar. “Infelizmente, o nosso rendimento ainda não é suficiente para comprar esse veículo (caminhão). Se tivéssemos, o valor economizado seria usado para melhorar o rendimento dos nossos cooperados”, lamentou.



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