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RONDÔNIA

Depois de 13 anos, preço do gás de cozinha sofre alta de 15%

A alta para o consumidor foi de cerca de R$ 3 por botijão.

Por Folhapress
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Publicado: 02/09/2015 às 05h35min

Depois de manter os preços do gás de cozinha inalterados por 13 anos, desde agosto de 2002, a Petrobras ajustou o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) vendido em botijões de 13 quilos.

A alta para o consumidor foi de cerca de R$ 3 por botijão. Segundo a pesquisa de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o preço médio do botijão de 13 quilos no País era de R$ 46,19 na semana passada. Com um reajuste médio de R$ 3, o novo preço será superior a R$ 49. Em Porto Velho, com o reajuste, o valor da botija pode chegar até R$ 52,00.

O gás vendido em vasilhames maiores ou a granel acompanhou mais de perto as variações dos preços internacionais. Já o botijão de 13 quilos, mais popular, vinha sendo subsidiado.

O congelamento de preços foi motivado por reclamações durante a campanha eleitoral de 2002, feitas pelo então candidato da situação, José Serra (PSDB), a respeito de seguidos aumentos de preços dos combustíveis.

Para outros vasilhames, o último reajuste, também de 15%, foi concedido em dezembro de 2014.

O preço final de venda do produto é livre e sofreu ajustes nos últimos anos de acordo com fatores de custos para distribuidores e revendedores. “O Sindigás esclarece que, como os preços são livres em todos os elos da cadeia e o mercado tem autonomia para fixá-los, a alta do preço do produto nas refinarias aumenta a pressão de custos sobre o Gás LP para o consumidor final”, disse a entidade, em nota.

O Sindigás orienta o usuário a pesquisar os valores cobrados pelas revendas.



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