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Diário da Amazônia

Dnit e empresários discutem duplicação na BR 364 em Jaru

O objetivo é avaliar os pontos que precisam de ajustes.

Por Assessoria
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Publicado: 14/03/2018 às 08h00min | Atualizado 14/03/2018 às 08h38min

Uma reunião realizada na noite de segunda-feira (12) na Associação Comercial e Industrial de Jaru, reuniu empresários de vários segmentos, principalmente os que possuem empreendimentos às margens da BR-364.

A reunião contou com a presença do superintendente Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes – Dnit em Rondônia, Cláudio André Neves, o fiscal da obra, Félix Júnior engenheiro e representante da empresa que executa o serviço.

Durante a reunião foram apresentadas as mudanças que serão realizadas na rodovia no perímetro urbano do município. As principais são, o fechamento das ruas Marechal Rondon e Rio de Janeiro, a abertura de agulhas de acesso às marginais e a duplicação da BR 364 no perímetro urbano. Além disso, o alargamento JK permitirá o estacionamento na marginal.

O presidente da Acij Ednilso de Oliveira destacou que a obra é importante para a cidade, mas que é necessário considerar a história. “Entendemos que a duplicação é um avanço, mas também precisamos ouvir os nossos empresários, porque ninguém pode ser prejudicado. A mudança precisa atender à demanda da população”, destacou.

Muitos empresários questionaram as alterações. A proprietária do Hotel Paraná, por exemplo, reclamou que o fechamento da Rio de Janeiro irá prejudicar o movimento no hotel. “Nós temos uma história de mais de 45 anos de Jaru, e pelo que vi aqui o meu hotel vai ficar sem acesso, isso deve gerar prejuízos”, disse.

Outros empresários também ponderaram sobre as mudanças e sugeriram algumas adequações. Diante disso, uma nova reunião acompanhada de uma vistoria in loco deve acontecer na próxima semana. O objetivo é avaliar os pontos que precisam de ajustes.

De acordo com Félix, o projeto não está tão amarrado que não possa ser ajustado. “A nossa intenção não é prejudicar ninguém, por isso vamos avaliar o que foi sugerido”, disse Félix.

A obra deve custar para os cofres públicos mais de 6 milhões de reais. Segundo o superintendente do Dnit o prazo de execução é de quatro meses. (AI)



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