Seminário Sudam Itinerante reuniu empresários de todo o Estado na Casa da Indústria
“Rondônia é um grande produtor de matéria-prima, e precisamos industrializar estes arranjos produtivos. Ao inserirmos um processo industrial, como o esmagamento da soja, para ficar apenas em um exemplo, agregamos 65% de valor a este produto. Isso para demonstrar a potencialidade econômica que temos e ainda não é aproveitada adequadamente, porque não temos políticas e investimentos para a verticalização destes arranjos”. A declaração é do presidente da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero), Marcelo Thomé, ao falar, nesta quarta-feira,14, na abertura do seminário Sudam Itinerante, realizada no auditório da Casa da Indústria.
Empresários, entidades, gestores e profissionais em atividades relacionadas à atração de investimentos de apoio ao desenvolvimento do setor produtivo local foram os atores principais no evento, realizado em parceria com o Sistema Fiero.
No seminário denominado “Apoio aos investimentos em Rondônia” o presidente da Fiero, Marcelo Thomé falou sobre as potencialidades de Rondônia e, ao mesmo tempo ressaltou a importância da adoção de políticas para desenvolvimento econômico do Estado. Temos empresários arrojados que há anos investem forte no Estado, mas buscar novos investidores faz parte do processo para que possamos alavancar os negócios. Na cultura exportadora é fundamental encontrar parceiros internacionais, de forma que a atração de novos investidores é importante para darmos este salto de desenvolvimento.
Segundo Thomé, com a potencialidade que dispõe, Rondônia precisa dispor de mais crédito. “As linhas de créditos são fundamentais. Temos matéria-prima. Temos as potencialidades. Resolvendo algumas questões logísticas que são fundamentais para aumentar a competitividade do nosso produto, temos certeza que Rondônia dará um salto de desenvolvimento nos próximos anos. Ele cita o Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), que é o fundo gerido pela Sudam e que detém muitos recursos. Para ele é fundamental reforçar a existência de linhas de créditos para resgatar a confiança do investidor e que existem caminhos para captação destes recursos”, disse.
