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RONDÔNIA

Porto Velho: Evento debate violência sexual infantil

Teve início na última quarta-feira, a oficina a oficina “Mobilizando e Articulando Ações para o Enfrentamento à Violência Sexual na..

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Publicado: 27/02/2015 às 03h20min | Atualizado 29/04/2015 às 04h53min

O seminário visa consolidar as articulações nacionais, regionais e locais de combate, pelo fim da violência sexual

O seminário visa consolidar as articulações nacionais, regionais e locais de combate, pelo fim da violência sexual

Teve início na última quarta-feira, a oficina a oficina “Mobilizando e Articulando Ações para o Enfrentamento à Violência Sexual na Região Norte”, no estado de Rondônia. O evento é realizado pelo Instituto de Assistência à Criança e ao Adolescente Santo Antônio (Iacas), entidade filiada à Rede ECPAT Brasil, em parceria com o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Secretaria de Direitos Humanos (SDH) e Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

Durante o evento, agentes da sociedade civil organizada, agentes políticos, e palestrantes, debatem o fenômeno da violência sexual contra a crianças e adolescentes por meio de diagnósticos, levantamentos de dados e pesquisas. O seminário visa fortalecer as articulações nacionais, regionais e locais de combate pelo fim da violência sexual, o trabalho envolve redes, fóruns, comissões, conselhos, entre outros. O ciclo de debates começou em Belém/PA, Boa Vista/RR, e agora em Porto Velho, a oficina está sendo realizada no Hotel Aquários Selva, localizado na rua México, 2141, bairro Nova Porto Velho, e segue até hoje, no horário das 9h às 17h. Os próximos destinos serão Rio Branco/AC e Macapá/AP.

Amanda Ferreira, coordenadora do Iacas e do projeto das oficinas, relatou que o grupo busca atualizar a legislação sobre crimes sexuais, combater a impunidade, disponibilizar serviços de notificação e responsabilizar os agressores. “É preciso assegurar ações preventivas contra a violência sexual, com o trabalho de educação, sensibilização e autodefesa. Se faz necessário promover a participação ativa de crianças e adolescentes pela defesa de seus direitos e na execução de políticas de proteção a esses direitos”, pontuou.

Influência das novas tecnologias em meio às crianças

A iniciativa tem por objetivo o fortalecimento da Rede de Proteção em Etados da região Norte, a fim de contribuir para a garantia da defesa dos Direitos humanos de Crianças e Adolescentes. De acordo com Renata Evans, representante do Grupo Comcil (Comunidade Cidadã Livre), o foco do trabalho é a questão LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) dentro das escolas, sobre o abuso sexual e a violência sofrida desde a infância.

Na ocasião, a representante do grupo falou sobre a influência das novas tecnologias em meio as crianças e adolescentes, segundo ela, a difusão dos meios de comunicação tem sido um grande percursor de muitos problemas, a partir do momento que o usuário da internet, não estiver preparado para a utilização desse meio.

“As crianças não têm mais infância, não têm mais a brincadeira na rua no final da tarde como antigamente. Hoje em dia os presentes do momento são os tablets e os smartphones, você passa e tem um monte de crianças e adolescentes mexendo no aparelho celular e sem prestar atenção em mais nada. E por não terem maturidade e educação para lidar com a tecnologia e o fluxo de informações à disposição na rede, transmitem através de seus celulares, vídeos e imagens inadequadas, como vídeos de sexo explícito entre adolescentes no banheiro da escola”, relatou Renata.



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