Reunião na última sexta-feira, convocada pela vereadora Silvia Cristina, quando o presidente da Agergi compareceu Fábio Souza/Diário da Amazônia
Com a paciência no limite, moradores estão com os afazeres domésticos comprometidos com falta de água, que dura 15 dias em alguns bairros de Ji-Paraná, decorridos de vazamentos, rompimentos e manutenção em adutoras da Companhia de Água e Esgotos (Caerd). A vereadora Silvia Cristina convocou na última sexta-feira uma reunião com diretores da Caerd para tratar da regularidade no abastecimento. Mas quem compareceu foi o presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Município de Ji-Paraná (Agerji), Clederson Viana. E ontem outra reunião foi realizada na Câmara Municipal com vereadores, Ministério Público (MP), superientente da Caerd e Agergi.
“Nosso objetivo com essa reunião é ter prazos e soluções, pois na última realizada na sexta-feira a superintendente da Caerd Arlene Silva não compareceu, porém desta vez convidamos o promotor Pedro Vagner e Arlene, que a princípio havia comunicação sua ausência, quando seguimos até a Caerd com o promotor e ela resolveu comparecer à reunião”, comentou Silvia Cristina.
Os vereadores cobraram um Plano Emergêncial para solucionar o problema, que atinge mais 60 mil moradores no Segundo Distrito da cidade. “Lamentavelmente a população, está pagando a conta todo mês e não está tendo água em casa, o que queremos e ouvimos é que a Caerd vai tomar providências para que não cause prejuízos à população”, ressaltou Nilton Cezar.
A superintendente da Caerd, Arlene Silva disse que o serviços de recuperação das adutoras já estão ocorrendo. “A gente está fazendo o serviço de recuperação da adutora. Trabalhamos sexta, sábado e domingo para amenizar, inclusive agora estamos com problemas em outras nas adutores que romperam novamente, dois vazamentos inclusive têm outros no primeiro distrito, estamos trabalhando para a situação volte ao normal”, justificou.
“Sabemos que a situação já perdura por alguns dias, e isso com toda razão deixou a população no limite da paciência. Nós também achamos que o problema não pode se prolongar, por isso que já agendamos uma reunião para próxima quarta-feira à tarde para que de fato o problema seja resolvido ou então o Ministério Público vai analisar se é caso de ajuizar uma ação judicial”, alertou Pedro Vagner, promotor de Justiça.
A solução a princípio foi deslocar um carro pipa para atender algumas comunidades, em Ji-Paraná. Participaram ainda da reunião os vereadores C. Gomes (PSDB), Anderson Exceller (PSD), Lincoln Astrê (PP) e Márcia Regina (PT). Na última sexta-feira, o presidente da Agergi, Clederson Viana foi à Câmara de Vereadores participar de reunião com os edis, na qual havia sido convidada a superintendente da Caerd Arlene Silva. Ele salientou que ela não iria à reunião, pois toda a equipe estava ocupada cuidando de ações na ponte e no Segundo Distrito.
Ao ser interpelado sobre a falta de água e se a Caerd levaria alguma multa pela falta do serviço, o presidente da Agergi alegou que esta semana dará um parecer sobre o caso. Clederson Viana, porém, por várias vezes não foi claro nas argumentações e chegou a chamar o vereador Lincon Astrê de mentiroso.
Lincon alegou que em 2013, a Companhia arrecadou o montante de R$ 1,3 milhão em 2013, quando Clederson salientou: “Eu não preciso provar nada para o senhor. Eu sei pra quem eu tenho provar alguma coisa, pois estou cansado de suas mentiras vereador. O senhor está me destratando”. A vereadora Márcia Regina também teria se indignado com o presidente.
