Com o aumento do volume de chuvas os agentes da Divisão de Controle e Vetores da Secretaria Municipal de Saúde de Ji-Paraná ampliaram as ações de bloqueio, visita domiciliar e orientação às famílias para conter a proliferação do mosquito da dengue.
Em junho desse ano os focos reduziram mais de 80%. A doença está sob controle e a proposta do secretário de Saúde, Renato Fuverki é fechar o cerco contra o Aedes Aegypti.
O monitoramento é diário, e tem como parâmetro o Levantamento do Índice Rápido (Lira) que aponta os locais e bairros com maior incidência do mosquito. Investir em medidas preventivas, como não deixar garrafas com água acumulada, nem pneus, vasilhames de planta, calhas com sujeira, caixa descoberta ou fossa desprotegida, é um fator de risco.
“É preciso que façamos sim o dever de casa. Não é só responsabilidade dos agentes de Saúde, o combate à dengue, e sim de todos nós. As chuvas estão chegando, ainda que em baixa proporção, cautela nunca é demais”, alertou Edwirge Vilhena, secretária.
Os sintomas da dengue são semelhantes ao da virose. O principal ponto para diferenciar uma da outra, é que a dengue apresenta febre por mais de três dias, além de dor atrás dos olhos, dor muscular e nas articulações. Apesar da precaução, os médicos recomendam esperar ao menos 48 horas após a aparição dos primeiros sintomas para procurar atendimento. O motivo é que algumas viroses melhoram nesse período com alteração do quadro clínico do paciente.
Para o secretário da Semusa, Renato Fuverki a situação está sob controle. “O nosso trabalho hoje é mais preventivo, embora a situação esteja totalmente sob controle. Fazemos visitas domiciliar, e quando constatamos o problema realizamos o bloqueio imediatamente. Estamos tranquilos quanto à dengue com Levantamento do Índice Rápido, todos os dias”, comentou Renato Fuverki
A varredura da equipe de saúde é diária com visita a mais de 50 mil imóveis, bloqueio dos casos identificados e recolhimento de entulhos.
Com base nos dados do Ministério da Saúde 65% dos focos do mosquito estão no lixo doméstico e 95% nas residências.