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Diário da Amazônia

“Fresquinho” o primeiro leite integral de Rondônia

É uma empresa profissional que produz entre 1,5 mil a 2 mil litros de leite/dia.

Por José Luiz Diário da Amazônia
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Publicado: 06/09/2015 às 05h10min

Ordenhas tecnificadas com padrão de higienização para garantir a saúde do consumidor  Fotos: José Luiz/Diário da Amazônia

Ordenhas tecnificadas com padrão de higienização para garantir a saúde do consumidor Fotos: José Luiz/Diário da Amazônia

No sítio Dom Henrique localizado na Estrada de Santo Antônio-Triangulo-, está localizado o laticínio “Fresquinho” que beneficia o primeiro leite fresco integral tipo “A” de Rondônia, que vai da fazenda para a mesa do consumidor, produzido por vacas felizes alimentadas a pasto. Com investimentos de algo em torno de R$ 1,2 milhão os sócios Dr. Walter Waltenberg da Silva Júnior e os empresários, Luizmar Batista de Souza e Luiz Carlos de Oliveira, começam a colher os primeiros resultados positivos.

Explica o Dr. Walter Waltenberg da Silva Júnior, que estes recursos próprios e partes financiadas pelos Bancos do Brasil e Banco da Amazônia foram aplicados nos últimos seis anos no projeto que atualmente gera 13 empregos diretos e ainda mantém 7 famílias produzindo na linha 43 no município de Candeias do Jamari. Mais conhecido como “barriga mole” o leite “fresquinho”, tem a durabilidade de produtos idênticos aos naturais, tendo em vista que não tem nenhum tipo de conservante, respeitando sempre a cadeia do frio.

É uma empresa profissional que produz entre 1.500 a 2 mil litros de leite/dia, com parceiros que seguem os mesmos padrões de qualidade e cuidados com o rebanho leiteiro, a indústria comercializa o leite “fresquinho”, um produto de alta qualidade que passa por um processo totalmente canalizado, partindo do úbere da vaca até o saquinho. Dali, o produto é distribuído em caminhão frigorificado basicamente nos supermercados e três padarias na cidade de Porto Velho o leite do tipo “B”.

Leite “Fresquinho” mais conhecido como barriga mole

Leite “Fresquinho” mais conhecido como barriga mole

Não sofre alteração durante a pasteurização 

O produto se mantém resfriado durante todo o processo de pasteurização e embalagem, incluindo a coleta e transporte. Não sofre ultrapasteurização e suas qualidades pró-bióticas e bactérias lácticas benéficas ao organismo humano são mantidas. Não deve ser fervido para não matar a vida que o leite contém. Gelado o “fresquinho” é saboroso parece até, o leite da vaca barrosa que a gente bebia de manhã cedo nos tempos de criança quando residia no interior.

Na indústria são ordenhadas 26 vacas para produzir 350 litros de leite/dia, de um total no conjunto de produtores parceiros que giram em torno de 250 animais em produção. O preço do litro em saquinho está sendo praticado nos supermercados a R$ 2,55, frisa Dr. Walter Waltenberg da Silva Júnior.

Antes da ordenha mecânica as tetas das vacas são higienizadas e os animais tratados com carinho. Ninguém fala alto ou grita cada uma delas é chamada e obedece pelo nome. Em outras palavras há respeito e profissionalismo com os animais.
É bom ressaltar o aspecto social do projeto, que além de profissional, o preço pago ao produtor é 40% superior ao valor de mercado, assim como o produtor é orientado a melhorar as pastagens, recebendo assistência técnica, bem como, incentivos para melhorar o padrão genético do rebanho leiteiro.

Para tratar com carinho a bezerrada, o laticínio contratou uma zootecnista, Ana Carolina Fiel Mota, que vai dispensar um tratamento especial aos pequenos animais, enquanto as vacas são alimentadas soltas nos pastos. A ordenha tem início às 6h e no máximo às 7h os animais estão livres para se alimentar e descansar nas sombras das matas e bosques que cercam o laticínio.



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