O Comando Nacional dos Bancários rejeitou, na sexta-feira, 25, a proposta de reajuste (5,5%), apresentada em São Paulo pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O índice é inferior à inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de 9,88%. Os bancários querem 16% de aumento no piso, com aumento real de 5,7%.
A proposta será encaminhada para as assembleias gerais que serão realizadas nos Estados nos dia 1 e 5 de outubro, que devem rejeitar a oferta e organizar uma paralisação por tempo indeterminado a partir do dia 6 de outubro.
“Chega a ser um acinte, uma afronta completa e um desrespeito sem precedentes esta proposta imoral apresentada pela Fenaban. Essa é, sem sombra de dúvidas, a pior proposta já ofertada pelos bancos nos últimos anos”, desabafou.
Além de reajuste de 16%, os bancários reivindicam aumento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para R$ 7.246,82 e um piso mínimo de R$ 3.299,66. Pedem também o pagamento de 14º salário, fim de metas consideradas “abusivas” pela categoria, fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e mais segurança nas agências bancárias.