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Diário da Amazônia

Intercambistas procuram graduação internacional

25,5% dos estudantes que fizeram intercâmbio fizeram bacharelado internacional em 2016

Por Assessoria
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Publicado: 14/01/2018 às 05h45min

Uma recente pesquisa publicada pela Brazilian Educational & Language Travel Association (Belta), em 2017, identificou que os brasileiros que fazem intercâmbio não pensam mais apenas em cursos de idioma quando vão para o exterior. O produto ainda é um dos mais vendidos pelas agências, mas vem acompanhado dos cursos de idioma com trabalho temporário e cursos de férias.

Em uma entrevista para o site Panrotas, a presidente da associação, Maura Leão, afirmou que há uma diferença de faixa etária no público que fez intercâmbio em 2016 e aqueles que viajaram em 2015. Ao contrário do que se possa pensar, o grupo de intercambistas que aparece em primeiro lugar é o de 25 a 29 anos, seguido pelos grupos de 22 a 24 anos e de 18 a 21 anos. Para Maura, isso é significativo: “Demonstra um aumento do interesse por uma chance de incrementar a inserção no mercado de trabalho”.

Como se pode observar, os estudantes não procuram apenas cursos de idiomas, mas também oportunidades de trabalho e graduação internacional, com o objetivo de ter mais bagagem acadêmica e maior chance no mercado. Dos respondentes, 25,5% tinham feito um bacharelado internacional, enquanto a média de interessados em cursos de duração com no mínimo 12 meses aumentou 6,7%.

Apesar disso, é importante destacar que o curso de idiomas continua a ser o campeão de vendas. Dos intercambistas, 39,2% estudaram uma segunda língua. O inglês é a língua mais requisitada, com 88,5%, seguido a distância pelo espanhol, com apenas 6% das respostas. A necessidade de ter um trabalho durante esse período também é relevante, já que 33,9% querem curso de idioma que inclua um trabalho temporário.

No ranking dos países mais procurados para fazer intercâmbio em 2016, estão Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Nova Zelândia, Irlanda e intercâmbio na Austrália. Esses países são os mesmos que lideraram a pesquisa de 2015.

Crescimento do mercado de intercâmbio

O levantamento demonstrou um crescimento na venda de produtos para intercâmbio em relação a 2015. Houve um aumento de 12% na média de produtos vendidos por agências, franqueados e profissionais que representam uma determinada marca de intercâmbio. O setor movimentou R$ 2,2 bilhões em 2016, outro dado que revela o aquecimento desse tipo de serviço no Brasil, mesmo em épocas de crise.(Vinícius Mendes)



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