Quais são os caminhos para definir na prática o que diz o ditado popular de que “é melhor prevenir, do que remediar”. Esse é um dos principais objetivos da 1ª Conferência Municipal de Vigilância em Saúde de Ji-Paraná, organizada pela prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) em parceria com o Conselho Municipal de Saúde.
Quase 400 pessoas participaram da abertura do evento, no auditório do Ceulji/Ulbra. Durante dois dias (quinta e sexta-feira), usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), trabalhadores, gestores, representantes de movimentos sociais, entidades e instituições debaterão sobre a “Vigilância em Saúde: Direito, Conquistas e Defesa de um SUS Público de Qualidade”.
Sugestões
A conferência segue com várias palestras e espaços para roda de conversa onde a sociedade poderá dar sugestões para melhorar a prevenção da saúde da população. Segundo o secretário municipal de saúde, Renato Fuverki, a participação da comunidade é primordial. “Daqui sairão diretrizes para formular políticas públicas voltadas para a Vigilância em Saúde nos próximos quatro anos em Ji-Paraná. E sabemos que a saúde preventiva também depende de cada um para que seja uma realidade no nosso município”, enfatizou o secretário.
Para o presidente do Conselho Municipal de Saúde, José Maria Alves Costa, são vários desafios enfrentados nesse processo que precisam ser discutidos. “Entre os desafios estão o estabelecimento de um modelo de atenção à saúde voltado para a redução do risco da doença, onde a promoção, proteção e prevenção ocupem o mesmo patamar e recebam a mesma importância do que a recuperação e a assistência”, explicou o presidente.
Integrar
O representante da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), Anísio Gorayeb, destacou uma questão fundamental que será debatida pelos participantes. “Aqui é um espaço para pensarmos em como integrar os programas de todas as vigilâncias: epidemiológicas, sanitárias, em saúde ambiental, do trabalhador e dos laboratórios de saúde pública. Além disso, discutiremos também as responsabilidades do Estado e dos governos com a Vigilância em Saúde”, finalizou Gorayeb.
O resultado das discussões será encaminhado para a conferência estadual, marcada para outubro em Porto Velho. A etapa nacional será em novembro em Brasília. As propostas podem ajudar a criar políticas públicas para o setor de saúde preventiva no País.