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Diário da Amazônia

Medidas preventivas contra dengue em Porto Velho

Com o recomeço do período de chuvas em Porto Velho, o Departamento de Controle de Zoonoses (DCZ) da Secretaria Municipal de Saúde..

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Publicado: 08/10/2014 às 13h53min | Atualizado 16/04/2015 às 21h40min

Equipes da Semusa percorrem as resaidências para fazer o índice de infestação

Equipes da Semusa percorrem as resaidências para fazer o índice de infestação

Com o recomeço do período de chuvas em Porto Velho, o Departamento de Controle de Zoonoses (DCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) já percorre toda a área urbana da Capital para realizar o novo Levantamento Rápido do Índice de Infestação Predial do Aedes aegypti (LIRAa). O trabalho é necessário para detectar em que quadro de risco de infestação se encontra a cidade, dando assim suporte às ações que deverão ser desenvolvidas para o tratamento, controle e prevenção da incidência da dengue nos próximos meses.

O assessor técnico de controle da dengue do DCZ, Salustiano Freitas, explica que a cada ano são realizados três levantamentos de acordo com a meta estipulada pelo Ministério da Saúde. A escala de risco em porcentagens estabelece que de 0 a 0,9% o estado é satisfatório, de 1% a 3,9% o estado é de alerta e que acima de 3,9% o estado é de risco de surto da dengue. Em 2014 os dois primeiros levantamentos aconteceram nos meses de janeiro, quando o índice de 4,8% apontou estado de risco de surto, e abril, quando o índice de 2% apontou estado de alerta. Com o levantamento que está sendo realizado de 6 a 17 de outubro é esperado que esse índice suba, tendo em vista o recomeço das chuvas em Porto Velho.

Apesar dos índices de infestação predial verificados não serem ideais, a incidência da dengue no município regrediu consideravelmente de 2013 a 2014. Nos primeiros oito meses do ano passado foram notificados 1398 casos, com confirmação de 662 casos. Já neste ano os dados de janeiro a agosto somaram 571 notificações com apenas 149 confirmações de casos de dengue, o que representou queda de 77% da incidência no período, mesmo com o advento da enchente do rio Madeira.

Segundo Rodrigo Golin, diretor do DCZ, 68 profissionais atuarão em todas as regiões da cidade colhendo amostras em imóveis, realizando a coleta, eliminando possíveis focos e também orientando os moradores sobre os cuidados de prevenção da dengue. “Com base nos dados que obtivermos nesse novo LIRAa poderemos priorizar o combate efetivo à dengue nas áreas mais críticas. Isso envolverá aplicação de fumacê, eliminação e tratamento dos focos com larvicida, termonebulização e distribuição de mosquiteiros”, frisou o diretor.



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