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Diário da Amazônia

Obra deve ser retomada em 30 dias

Obra já contabiliza prejuízo de R$ 300 mil e está causando transtornos à população.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 11/09/2015 às 07h00min

A obra do Espaço Alternativo foi paralisada em novembro de 2014 pelo Tribunal de Contas e Ministério Público do Estado   Fotos: Roni Carvalho/Diário da Amazônia

A obra do Espaço Alternativo foi paralisada em novembro de 2014 pelo Tribunal de Contas e Ministério Público do Estado Fotos: Roni Carvalho/Diário da Amazônia

O Tribunal de Contas do Estado informou ontem que o processo que apura a execução das obras do novo Espaço Alternativo, em Porto Velho, deve ser finalizado em aproximadamente 30 dias.

O prazo foi informado pelo conselheiro Valdivino Crispin ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Maurão de Carvalho (PP) durante visita à corte de contas.

Segundo Crispin, o procedimento instalado precisa seguir um trâmite, ouvindo as partes e reunindo informações e documentos.

“Tudo tem sido feito dentro dos prazos e respeitando a legislação em vigor. É importante esclarecer que a obra do Espaço Alternativo está paralisada, não por uma ação do Tribunal, que já indicou alternativas para a sua retomada”.

O conselheiro Edilson Silva informou que o TCE não atua para travar as obras, mas tem sido vigilante a possíveis prejuízos ao erário, notificando os gestores e suspendendo pagamentos, por exemplo, até que se apure o caso, sem a descontinuidade dos serviços.

“Não queremos emperrar nada e não atuamos com essa finalidade, mas temos um processo apuratório em andamento e isso precisa ser feito dentro dos preceitos legais”.

A situação do espaço é de completo abandono

A situação do espaço é de completo abandono

OBRA  DEPREDADA

No último domingo, o Diário mostrou em reportagem especial a situação de abandono da obra. O Espaço Alternativo teve a obra interditada em novembro de 2014 pelo TCE e Ministério Público Estadual que após investigações encontraram irregularidades.

Com a obra parada, além de transtornos à população que utiliza o local, está sendo depredada e o que foi feito até o momento está se perdendo.

As calçadas para os pedestres também tiveram que ser modificadas “houve um erro na hora da composição de custo da calçada, seria de R$ 83,33 e foi colocado um valor errado e baixou o preço. Um custo de R$ 83 foi para licitação a R$ 25, valor que não daria para executar”, relatou Luciano.



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