A situação é crítica no trecho da rodovia 364 entre os municípios de Ariquemes e Jaru, cujas obras estão paradas
Uma grande deterioração se alastra na BR-364 no trecho compreendido entre as cidades de Jaru e Ariquemes, a 200 quilômetros de Porto Velho. São cerca de 90 quilômetros completamente tomados pelos buracos, algo que prejudica o tráfego de veículos na principal rodovia de Rondônia. Nesse trecho é comum encontrar vários carros parados devido à quebra de peças, causada pelos buracos que estão na rodovia. É preciso ter cautela na travessia, os riscos de acidentes são iminentes e os motoristas precisam se desdobrar para concluir ilesos o trajeto.
Levantamento
A Polícia Rodoviária Federal realizou, em dezembro do ano passado, o levantamento do estado da rodovia na Operação Rodovidas, onde foi feito o estudo do trecho apontando as condições do percurso e foi repassado para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), solicitando a recuperação imediata do trecho. Segundo o diretor-geral Valter Casimiro, a obra se encontra parada porque a empresa contratada declinou da proposta devido ao aumento do preço no asfalto.
A proposta tinha a validade de 60 dias e agora o Dnit está em processo de convocação da segunda empresa para firmar o contrato e poder concluir a manutenção do trecho. “Sabemos que o trecho está muito deteriorado e entendemos a urgência na sua manutenção. Nós, do Dnit, estamos trabalhando para poder, agora até o final do mês de janeiro, contratar a empresa para fazer a manutenção”, informou.
Já para o superintendente do Dnit, Cláudio André Neves, a obra tem o orçamento inicial de 90 milhões de reais, sendo que a primeira empresa ofereceu um desconto e o valor caiu para 63 milhões de reais. Agora é necessário realizar a contratação da obra mantendo o desconto com a próxima empresa. “O recurso existe com a verba de manutenção anual do Dnit, mas falta firmar o contrato para que nos próximos meses e ainda este ano possamos concluir o serviço nesse trecho que necessita urgentemente desta obra”, concluiu.
