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RONDÔNIA

Pais e alunos escolhem novos diretores

Pela segunda, Simeoni Santos, aluno do 2º ano do ensino médio da Escola Estadual Castelo Branco, exerceu a democracia este ano, votou..

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Publicado: 11/12/2014 às 03h50min | Atualizado 28/04/2015 às 16h20min

Pela segunda, Simeoni Santos, aluno do 2º ano do ensino médio da Escola Estadual Castelo Branco, exerceu a democracia este ano, votou pela primeira vez nas eleições para presidente em outubro deste ano e agora na eleição para diretores e vice-diretores escolares da rede pública estadual de Rondônia. Simeoni afirma que é de grande importância votar nas eleições para diretores e vice-diretores escolares para ter ‘voz’ nas melhorias da escola. Junto com ele, milhares de pais de alunos, estudantes e funcionários da rede pública estadual em todo o Estado foram às urnas ontem entre às 08:00 até as 21:00 para eleger os representantes para direção escolar de 2015. A equipe do setor de Gestão Democrática contabilizou 465 chapas inscritas, sendo destas 411 homologadas para concorrer à eleição. O resultado das eleições será divulgado no dia 23 de dezembro e a posse dos eleitos no dia 16 de janeiro de 2015.

C1- eleição 650

Os novos diretores eleitos pelos pais e alunos serão divulgados no próximo dia 23 Divulgação/Diário da Amazônia

O jovem de 17 anos conta que já tinha participado da mesma eleição em 2011, mas que neste ano teve mais consciência da seriedade do processo eleitoral. “É democrático, então fica nas mãos dos alunos e dos pais saberem se concordam ou não com a gestão atual da escola e mudar isso”, explica. Simeoni considera que esta é a melhor forma de se escolher diretores, já que os candidatos conhecem a escola. “Se a pessoa não convive diariamente na escola, ela não saberá como é verdadeiramente. Tem que ser alguém que conhece”, comenta.

Acompanhamento dos pais

De acordo com a presidente da comissão escolar do Carmela Dutra, Sulamita Casara, no período da tarde a participação foi maior. “De manhã muitos pais trabalham e acabaram deixando para o final da tarde, quando estavam saindo do trabalho, para votar”, relata. A presidente comenta que os pais que aparecem para votar são aqueles que mais acompanham o filho durante o ano letivo e que conhecem as dificuldades da escola de perto. Sulamita informa que a comissão eleitoral é formada por um presidente, secretário, mãe de aluno e aluno. “Essa composição é para dar veracidade ao processo de eleição e também para representar cada setor da escola”, explica.

E no Carmela Dutra, a aluna do 9º ano do fundamental Victória Villar, de 14 anos, foi escolhida para representar a parte docente das eleições. A garota conta que sempre gostou de interagir com a escola participando de atividades, e, após a direção indicá-la para o cargo, achou importante incentivar os demais estudantes a votar. “A participação deles acaba ajudando a saber como está o desempenho da direção”, avalia. Mesmo sendo voto facultativo, Victória diz que quem participa, quer ter um pouco de influência. “Quem vota quer fazer a diferença, quer ter expressão”, garante.

Mesmo que alguns levem na brincadeira, segundo o aluno Lucas Cavalcante, do 2º ano do ensino médio da Castelo Branco, a maioria dos estudantes entende o que a eleição representa. “Têm aqueles que não quiseram participar, outros foram só pela zoeira, mas muitos votaram de verdade”, pondera o adolescente, que participou da comissão ajudando a fiscalizar e levar os demais alunos para votar. Como nunca votou – dentro ou fora da escola, Lucas viu na eleição uma forma de garantir experiências para um futuro próximo. “É importante para que a direção possa nos ouvir, e também um exercício para votar nas próximas eleições fora da escola”, diz.



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