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Diário da Amazônia

Eleições: Dilma quer reforçar campanha na Bahia e em Minas

Pressionada pela arrancada final do candidato tucano Aécio Neves, a presidente Dilma Rousseff decidiu nem descansar para retomar a..

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Publicado: 06/10/2014 às 18h34min | Atualizado 10/04/2015 às 23h30min

Pressionada pela arrancada final do candidato tucano Aécio Neves, a presidente Dilma Rousseff decidiu nem descansar para retomar a campanha no segundo turno.

A petista planejava viagem para a Bahia nesta segunda-feira (6), porém o mal tempo fez com que o a ida fosse adiada.
O Estado baiano está na mira da candidata que busca capitalizar a vitória de chegada de Rui Costa, candidato do governador petista da Bahia, Jaques Wagner.

No cronograma estava programa de Dilma subir a escadaria da igreja do Nosso Senhor do Bonfim, a mais famosa de Salvador, em agradecimento.
Dilma estava reunida na manhã desta segunda com integrantes da coordenação de campanha no Palácio do Alvorada.
A estratégia é fortalecer sua grande vantagem no Nordeste, onde ficou na frente do tucano em todos os Estados. Na Bahia, por exemplo, ela obteve 60% dos votos, enquanto Aécio ficou com apenas 18,63%.

Segundo assessores presidenciais, o Nordeste é estratégico para contrabalançar o peso expressivo de São Paulo, maior colégio eleitoral do país, onde o tucano abriu uma grande vantagem para petista, 44,47% contra 25,75%.

Ao lado de Fernando Pimentel, que derrotou o candidato de Aécio no primeiro turno em Minas, Jaques Wagner foi o grande vitorioso do PT no primeiro turno. A escolha de Rui Costa, que foi seu secretário, foi criticada pela cúpula petista, mas surpreendeu na reta final, repetindo o que aconteceu com a primeira eleição de Jaques Wagner.

Nesta terça (7), Dilma vai se reunir com os governadores eleitos do PT, como o ex-ministro Fernando Pimentel, novo governador de Minas Gerais, quando vai definir a estratégia conjunta de segundo turno. A ideia é fortalecer sua campanha em Minas, onde ficou à frente de Aécio, e reformular a estratégia em São Paulo, onde pretende reduzir a vantagem do senador mineiro.



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