1° Encontro dos Oficiais da PM e BM teve a participação de representantes de estados do Norte e também de outras regiões
“Nossa corporação se sente muito honrada em sediar, aqui na capital, um encontro para PM’s e BM’s da região Norte. Queremos destacar a importância desse evento, que tem como principal objetivo a melhoria do modelo de segurança pública brasileiro”. Este foi o pronunciamento do comandante-geral da Polícia Militar de Rondônia, coronel Fernando Pretz, na abertura do 1º Encontro dos Oficiais da PM e BM da região Norte, que aconteceu ontem no auditório do Teatro Guaporé, em Porto Velho.
De acordo com a Assessoria de Comunicação da PM/RO, cerca de 300 oficiais participam do evento, representando os estados do Amazonas, Acre e Rondônia e oficiais convidados de Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina. O coronel Pretz convocou os participantes a apresentarem, no final do encontro, propostas que possam solucionar problemas que as polícias do País enfrentam para fiscalização das fronteiras brasileiras.
O comandante discursou sobre o assunto com o seguinte questionamento: “O que fazer com os nossos 17 mil quilômetros de fronteiras terrestres e mais 8,5 mil quilômetros de fronteiras marítimas?”. Evidenciou ainda que há cerca de mil rios que banham o território brasileiro e que cada um deles é uma via de comunicação, por onde passa todo tipo de comércio legal e ilegal.
“Isso torna gigantesca a tarefa de vigiar as nossas fronteiras. A falta de vigilância e de um controle mais efetivo, portanto, facilita o comércio ilegal de armas e o tráfico de drogas, concorrendo para o elevado índice de homicídios no País”, alega o comandante da PM/RO.
META PARA REDUÇÃO DE CRIMES fica em 20% PARA O PAÍS
Segundo Pretz, em razão do crescimento do índice de homicídios no Brasil, os comandantes-gerais das polícias militares estiveram reunidos em Brasília, para uma reunião com a secretária de segurança pública. Nesta ocasião, foi apresentado o pacto para a redução dos crimes, com uma meta para reduzir em 20% a quantidade de homicídios no País.
Para coibir o avanço da criminalidade, o Ministério da Justiça propôs o desenvolvimento de ações integradas entre Estados e municípios, estabelecendo eixos que incluem: controle de armas, desarticulação de organizações criminosas, participação do Judiciário, investimentos em áreas sociais, entre outras metas. “Trata-se de uma medida de extrema importância para a segurança pública. Porém, a ausência de informações acerca das nossas fronteiras gerou uma grande preocupação”, disse Pretz.
