Mais de 20 entidades de classes trabalhadoras se reuniram ontem pela manhã na Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, realizando uma passeata até a Assembleia Legislativa de Rondônia em protesto pela criação da Emenda Constitucional (PEC 287/16), que altera as regras de idade e tempo de contribuição para os trabalhadores poderem se aposentar. Na ocasião, classes como Sindicato dos Trabalhadores de Educação no Estado de Rondônia (Sintero), o Conselho Nacional de Educação (CNE), Central única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Urbanitários de Rondônia Sindur, Movimento Sem Terra (MST), Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Rondônia (Sinsepol), Sindicato dos Servidores do DER/RO (Sinder) Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Porto Velho (Sindeprof), empresa de tecnologia e informação (Sintel), Movimento dos Atingidos pelas Barragens (MAB), Fundo Nacional dos Urbanitários (FNU), Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Rondônia (Sindsaúde), Sindicato dos Trabalhadores no Poder Judiciário (Sindjuf), Sindicato dos Metalúrgicos de Rondônia (STIMME-RO) e outras entidades aderiram à mobilização que ocorre no Brasil inteiro, onde a paralisação de todos os serviços acontece em protesto à nova reforma previdenciária proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB).
Mobilização nacional
Frente a todas essas mudanças, as classes trabalhadoras do Estado aderiram ao movimento nacional de mobilização, paralisaram todas as suas atividades e protestaram nas ruas de Porto Velho contra a reforma previdenciária e contra as novas mudanças propostas pelo Governo Federal, que alega que com a reforma, será gerada uma economia de R$ 4,6 bilhões e R$ 678 bilhões que o INSS deixará de gastar até 2027.
No entanto, segundo o Movimento da CUT, que liderou a manifestação, a reforma previdenciária é apenas um disfarce para o atual governo e logo mais, virá a tentativa por parte do Governo Federal, em instalar uma reforma trabalhista, que irá diminuir e prejudicar os direitos dos trabalhadores.