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Diário da Amazônia

Pregão torna compras do governo mais baratas

Parte significativa dos resultados positivos obtidos pelo governo Estadual, que tem como desafio tornar eficazes as compras, com..

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Publicado: 13/01/2015 às 03h25min | Atualizado 26/04/2015 às 11h45min

Márcio Gabriel explica economia proporcionada pelo pregão às compras governamentais

Márcio Gabriel explica economia proporcionada pelo pregão às compras governamentais

Parte significativa dos resultados positivos obtidos pelo governo Estadual, que tem como desafio tornar eficazes as compras, com transparência, confiabilidade e economia, pode ser creditada ao pregão eletrônico, moderna ferramenta de gestão e planejamento. É o que garante o superintendente estadual de Compras e Licitações, Márcio Rogério Gabriel, segundo o qual, agora todos participam em igualdade de condições e podem acompanhar tudo de qualquer lugar.

Márcio Gabriel explicou que os avanços no campo das compras vieram com a adoção de ações estratégicas que incluem o Portal de Compras do governo. “É o maior avanço neste campo”, resumiu.

Com os certames licitatórios feitos no pregão eletrônico pela internet, mesmo localizando-se em diferentes regiões do País, os candidatos concorrem em condições iguais, o que representa economia para o governo.

Segundo Márcio Gabriel, além de proporcionar economia aos cofres públicos, o pregão eletrônico reduz o número de certames anulados ou fracassados, ao mesmo tempo em que estimula a participação de empresas regionais. “A transparência é a nossa grande arma”, afirmou o superintendente, destacando que representantes do Ministério Público Estadual e do Tribunal de Contas acompanham os procedimentos.

Atualmente, 97% das compras governamentais são feitas dessa forma e o resultado fica disponível para consulta. A instituição do pregão eletrônico trouxe outros avanços para a administração. “Com esse modelo, o governo quebrou estruturas, como a que havia na aquisição do oxigênio hospitalar”, argumentou.

OXIGÊNIO

Sobre os questionamentos que são feitos sobre a compra de oxigênio hospitalar, por exemplo, Mário Gabriel disse que há diferença entre os preços, dependendo da forma como o produto é entregue. Quando o fornecimento é feito através de usina instalada nas unidades de saúde, o custo é menor, porém, exige a instalação dos equipamentos, que por sua vez resultam em mudanças na estrutura dos prédios. “A outra modalidade é a entrega em cilindros, também chamados de balas, que podem ser recarregáveis”, esclareceu.

Com o pregão eletrônico foi possível reduzir consideravelmente os preços dos produtos imprescindíveis para o governo. No caso do oxigênio, antes se pagava R$ 18 pelo metro cúbico. Empresas locais vencem a maioria, em razão da proximidade de suas estruturas. Isso facilita a entrega e reduz o custo com deslocamentos. “Os preços também podem ser diferenciados pela distância da unidade onde o produto é entregue. Unidades de saúde de menor porte utilizam mais cilindros, que são mais baratos”, explicou.

Outro mecanismo que contribui para a eficácia nas compras governamentais feitas pela Supel é o Banco de Preços, que contém dados fornecidos pela empresa de consultoria Negócios Públicos. Nele constam preços praticados em licitações de itens em determinado período e anteriormente. Estas informações tendem a puxar o preço­­­­­­­­­­­­ para baixo e aproximá-lo da realidade competitiva do mercado.



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