O investimento vai fomentar as vendas, valorizar os profissionais e garantir espaço adequado aos consumidores. (Foto: Fábio Souza/Diário da Amazônia)
Quem passa pelo centro da cidade na praça da Igreja Matriz, a Catedral São João Bosco, em Ji-Paraná já percebeu as mudanças. A construção dos quiosques para vendedores ambulantes, que terá seu cronograma antecipado pela Construtora F.S. Rondônia, que venceu o processo licitatório. O projeto com recursos do Município está orçado em R$ 305,3 mil E prevê investimentos em paisagismo e iluminação pública, tornando ambiente confortável e propicio a bons negócios. Para muitos profissionais que viviam a margem do desconforto, as mudanças serão gradativas, com fortalecimento das vendas, valorização dos profissionais e garantia de espaço adequado aos consumidores. Situação, que antes não acontecia, com prejuízos por falta de estrutura adequada e desrespeito aos vendedores ambulantes.
Para o presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes de Ji-Paraná (Avajip) Elias Francisco, o projeto é um sonho antigo reivindicado há mais de 20 anos, que finalmente vai garantir um ambiente melhor e de respeito aos profissionais de Ji-Paraná. “Trabalho aqui há mais de 20 anos e estamos confiantes nos benefícios desse projeto. Para nós, se não faltar cliente ta bom de mais. No inicio de tudo, pela medida que fizemos, pensei que o espaço seria suficiente para acomodar os 17 profissionais que trabalham aqui na Praça Matriz, mas depois percebemos que não. O espaço era bem menor”, ressaltou.
Expectativa
Dos 17 quiosques, 10 serão construídos no tamanho de 1,85 x 2,70, seis serão na metragem de 1,67 x 2,70 e mais a construção da revistaria. A obra está em ritmo acelerado, segundo o secretário de Governo Ari Saraiva. “Nós temos uma expectativa que até final de janeiro a obra seja concluída e entregue aos profissionais que trabalham no centro agora no mês de fevereiro pelo nosso prefeito Jesualdo Pires”, comentou.
Promessa
Animada com a noticia, Ivone Ibiapino, que trabalha há 21 anos com vendedora ambulante, não vê à hora do projeto ser concluído. Para ela, por se tratar de uma promessa antiga, representa um tratamento digno a esses profissionais. “Quando cheguei aqui em 1994, poucas pessoas trabalham no centro. Graças a esse trabalho garanti uma vida digna a minha família. Nossa expectativa é que haja um crescimento nas vendas, porém ainda temos alguns questionamentos, referentes aos encargos e impostos, se vai ou não onerar nossas despesas”, indagou.
Conquista
“Com a construção dos novos quiosques, os produtos dos expositores poderão ficar guardados dentro dos espaços que serão disponibilizados para cada um deles. O mais importante que no período chuvoso, eles poderão trabalhar tranqüilos”, comentou Jesualdo Pires, prefeito dizendo ainda que “os quiosques representam uma conquista para os ambulantes e para todos nós, que deixaremos a Praça do Centro da cidade mais bonita”, concluiu Jesualdo.
