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Diário da Amazônia

Remédios baratos só mês que vem

Medicamentos utilizados para controlar a diabetes, hipertensão e mesmo antidepressivos chegarão em média 12% mais baratos nas drogarias..

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Publicado: 28/07/2014 às 15h31min

Medicamentos utilizados para controlar a diabetes, hipertensão e mesmo antidepressivos chegarão em média 12% mais baratos nas drogarias

Medicamentos utilizados para controlar a diabetes, hipertensão e mesmo antidepressivos chegarão em média 12% mais baratos nas drogarias

Medicamentos utilizados para controlar a diabetes, hipertensão e mesmo antidepressivos chegarão em média 12% mais baratos nas drogarias de Rondônia, em cerca de 30 dias, afirma Gladstone Frota, presidente do Sindicato das Drogarias do Estado de Rondônia (Sinfarma).
Isso porque o Governo Federal ampliou a lista de substâncias que ficam livres da cobrança de PIS e Cofins, o que deve levar a redução de preços de alguns produtos. Chamada de “lista positiva”, a medida contempla mais de 174 substâncias (princípio ativo), que terão isenção desses tributos, com isso, cerca de 75% dos medicamentos comercializados serão barateados.
Em Rondônia, os reflexos da redução só serão sentidos no próximo mês, uma vez que os fornecedores estão adequando à nova lista. “No primeiro momento não temos como informar quais remédios terão redução de preço porque a alteração será na substância. Por exemplo, a amoxilina é princípio ativo de remédios produzidos por vários laboratórios. Se amoxilina estiver na lista positiva, todos os remédios que tiverem este princípio ativo terão redução de preço”, explica Gladstone Frota.
Ele adianta que a redução de preço será em sua maioria em medicamentos de uso contínuo. “Para que a comunidade tenha acesso. A lista contemplará medicamentos bastante utilizados pela população”, informa Frota.
Marco Antônio Galego Júnior é atendente de farmácia há 10 anos. Afirma que aprova a medida, uma vez que medicamentos de uso contínuo são os mais procurados pela população. “É um incentivo bom do governo, porque o custo é alto para quem precisa tomar remédio continuamente. Gostei porque vai atender a comunidade”, diz Marco Antônio.
Pela experiência do trabalho de atendente de farmácia Geovane Taborda, que exerce a função há 19 anos, acredita que a redução trará benefício para quem consome. “Os medicamentos de uso contínuo são os mais procurados. Todo dia vende. Alguns são doados na rede pública, mas às vezes a pessoa encontra dificuldade para receber e termina vindo na drogaria, porque se não tomar o medicamento pode passar mal e morrer”, diz. “Por isso acho positiva a medida. Toda redução de preço é bom para o consumidor”, afirma Geovane Taborda.



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