O residencial Mato Grosso, empreendimento popular localizado na região central de Porto Velho, que teve a construção interrompida em 2012, passará por nova avaliação técnica para verificar a possibilidade de continuidade e finalização da obra. A empresa, que será responsável pela emissão do laudo, já foi contratada pela prefeitura e deve começar a avaliação ainda neste mês de maio.
Para que a avaliação seja feita sem risco à população, cerca de 20 famílias que ocuparam as obras do residencial, irregularmente, foram retiradas do local na manhã de ontem (30). A retirada das famílias atende a uma determinação judicial e contou com apoio da prefeitura.
“O município apoiou a retirada das famílias, oferecendo aparato logístico, envolvendo várias secretarias”, explicou Antônio José Prata de Sousa, secretário interino da Secretaria Municipal de Resolução Estratégica de Convênios e Contratos (Semesc), que coordenou a operação de retirada dos invasores.
De acordo com a assessora técnica da Semesc, Valdenizia dos Santos Vieira Tinôco, é a segunda vez que o empreendimento é ocupado irregularmente. “Em 2014, um grupo de pessoas foi retirado desse local e incluso no cadastro de recebimento de moradia”, destacou, acrescentando que, desta vez, as famílias receberam apoio logístico para transporte de mobília e, as que não têm para onde ir, serão alocadas em abrigos provisórios. “Elas não podiam continuar no residencial, que ainda está em obras e oferece perigo a quem residir nele”, salientou.
Sobre a obra do residencial, Valdenizia dos Santos informou que a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Básicos (Semisb) contratou a empresa que fará os laudos sobre as condições dos prédios. “A partir desses laudos é que a prefeitura vai definir se continua a construção ou se vai demolir”, enfatizou.
A retirada das famílias foi feita de forma pacífica e ordeira e contou com trabalhos de servidores de várias instituições municipais.
