O secretário municipal de Assistência Social de Porto Velho ( Semas), Solano Ferreira, informou que a Assistência Social e a Secretaria Municipal de Programas Especiais e Defesa Civil ( Sempedec), numa ação conjunta, estão atendendo às comunidades ribeirinhas do rio Madeira, levando água potável, material de higiene pessoal e mosquiteiros às famílias impactadas pela enchente. A Semas também está realizando mapeamento socioeconômico das famílias; fazendo o Cadastro Único (CadÚnico), para emissão de benefícios e o fornecimento de cestas básicas para quem teve impacto econômico e vulnerabilidade alimentar, e os benefícios essenciais, auxílio aluguel, por exemplo, caso seja necessário.
Um barco com equipes da Semas e da Sempedec desceu no dia 14 o rio Madeira para atender à população ribeirinha. Os distritos que receberão os benefícios nesse primeiro momento serão: São Carlos, Nazaré e Calama e as localidades de Cavalcante, Guarani, Ilhas dos Periquito, Curicacas, Boa hora, Boa Vitória, Santa Catarina, São José da Praia, Conceição da Galera, Ilha de Assunção e Ressaca. Segundo Anderson Nanan, secretário adjunto da Sempedec, essa ação é um desdobramento do plano de contingência lançado no final do ano passado cujo objetivo é minimizar quaisquer danos ou perdas nas comunidades ribeirinhas bem como prevenir possíveis doenças ou endemias com água potável e kit de higiene pessoal.
Solano Ferreira informou que a previsão é que vai ocorrer, como sempre ocorre, enchente no rio Madeira, mas, não tão impactante como a enchente ocorrida há três anos e observou que mesmo assim, isso representa um risco, porque temos oito bairros em Porto Velho que estão basicamente ao nível do rio, significa, que pode ocorrer um impacto volumoso considerando a
quantidade de famílias que tem nesses lugares. “Em alguns desses bairros muitas famílias já foram retiradas para conjuntos habitacionais, outros agora no mês de abril já serão também transpostas, mas, o fenômeno enchente está aí, e por isso é que estamos em alerta”, afirma o secretário.
Escolas não serão utilizadas
Quanto a desabrigados, o secretário disse que até o momento tem em média vinte famílias que foram retiradas para casas de parentes. “Esse ano nossa proposta é não alojar em escolas pra não atrapalhar o ano letivo, até porque, segundo os prognósticos não terá um número grande de famílias desabrigadas. Mas já temos uma paróquia em Porto Velho que já disponibilizou o espaço para abrigar famílias se necessário for. Temos também o prédio do antigo Centro Integrado da Criança e do Adolescente (Cica) que pertence a prefeitura que também já está preparado pra receber as famílias caso seja necessário”, afirmou Solano Ferreira.