Filiados, familiares e as autoridades políticas participaram da assembleia na Câmara
A assembleia realizada pela diretoria do Sindicato dos Soldados da Borracha (Sindsbor) aconteceu no último sábado, na Câmara Municipal de Ji-Paraná, interior de Rondônia, onde contou com a presença de quase 300 filiados, familiares, as vereadoras Ida Fernandes (PV), Silvia Cristina (PDT) e o ex-deputado estadual Euclides Maciel.
Na assembleia foi discutido os pagamentos dos R$ 25 mil aos soldados da borracha, viúvas e deficientes físicos, que recebem pensão vitalícia pela Previdência Social. O total a ser pago é de R$ 289 milhões divididos para cada beneficiário.
De acordo com o vice-presidente George Teles, “Carioca” tramita no Tribunal Regional Federal, da primeira região em Brasília uma ação com processo de nº 2010.41.00.0000.84-5 com nova numeração nº 0000073/74.2010. 4.01.4100, que corresponde a violação de direitos humanos e trabalho de escravidão da era Vargas, que dá o direito aos soldados da borracha e herdeiros a serem indenizados. O processo tem como relator o desembargador Souza Prudente. A ação corresponde a um valor considerável bem acima do que está sendo pago aos dias de hoje.
O sindicato entrou com uma nova ação na Justiça Federal em favor dos soldados da borracha, que recebem atualmente R$ 1,5 mil, para que este valor seja igualado aos vencimentos pagos aos ex-combatentes da II Guerra Mundial, que é de R$ 5.068,00. A ação vai ao encontro de um decreto de Lei Nº 5225 de 1º de fevereiro de 1943, que diz: dispõe da situação militar os soldados da borracha para o vale amazônico, para trabalhar na extração do látex, na época que estava ocorrendo a II Guerra Mundial. A diretoria deixa bem claro, que essas vitórias conquistadas se são pela ida de uma comitiva do próprio sindicato até a Corte Interamericana dos Diretos Humanos em Washington-EUA, onde foi feita a denúncia do descaso da classe contra o governo brasileiro.
Ainda na reunião o sindicato fez o seguinte alerta: que os herdeiros façam suas devidas filiações para não ficarem de fora das ações que estão tramitando na Justiça.
“Carioca” afirma que a diretoria do sindicato será incansável em defesa dos soldados da borracha e familiares, que contribuíram para o desenvolvimento do País.
