A equipe do Instituto de Pesquisa de Desenvolvimento Institucional (IPDI), contratado pela prefeitura de Porto Velho para fazer o levantamento dos imóveis atingidos pela enchente do rio Madeira deste ano, já concluiu a etapa do diagnóstico patrimonial realizado nos distritos. Nessa fase foi feito o diagnóstico da situação dos prédios públicos (postos de saúde, escolas, sedes administrativas) nos distritos do eixo da BR-364 e do Médio e Baixo Madeira.
Com a conclusão do serviço, a equipe trabalha agora no levantamento para diagnosticar quantas residências foram afetadas pela cheia e qual o nível de comprometimento de cada uma delas. A pesquisa abrange os distritos de São Carlos, Nazaré, Calama e Demarcação, na região do Madeira e em Jacy-Paraná, Abunã e Fortaleza do Abuna, localizados ao longo da rodovia federal.
“Já havia realizado o levantamento da situação em que ficaram os distritos depois da enchente. Mapeamos tudo, as vias que precisavam ser recuperadas e limpas, o número de famílias atingidas e também os imóveis que foram afetados e que posteriormente necessitariam de recuperação. Esse material foi repassado para a equipe do instituto para auxiliar no trabalho deles”, afirmou o diretor do Departamento de Assuntos para o Interior (DAI), Francisco Alves Araújo, o “Tyer”.
O diretor adiantou que nesse novo levantamento o trabalho que o trabalho que está sendo feito é mais minucioso porque o diagnóstico servirá para orientar a elaboração do plano de reconstrução dos distritos.
De acordo com o estudo realizado pelo DAI, só na região do Médio e Baixo Madeira foram afetadas quase duas mil residências, a maior parte delas em São Carlos (716 casas), um dos mais atingidos pela enchente. No distrito de Calama, a cheia do rio Madeira vitimou 692 famílias, em Nazaré, outras 430 e em Demarcação, 88 residências.