Trabalhadores terceirizados que atuam no hospital de Nova Mamoré, em Rondônia, denunciaram um preocupante quadro de atraso no pagamento de salários e a falta de direitos trabalhistas. A denúncia, feita de forma anônima ao Diário da Amazônia, revela a situação precária que esses profissionais enfrentam.
Segundo o denunciante, o piso salarial da enfermagem, aprovado em maio, ainda não foi pago, e não há previsão para que isso ocorra, mesmo estando em novembro. Além disso, os trabalhadores relatam que o atraso nos pagamentos de setembro não é um incidente isolado, ocorrendo de forma recorrente ao longo do ano.
A situação é agravada pela ausência de benefícios essenciais, como férias, adicional noturno, insalubridade, atestado, FGTS e seguro-desemprego. Os funcionários afirmam que, diante dessa realidade, têm medo de reclamar, uma vez que qualquer manifestação contrária pode resultar em demissão.
Os trabalhadores já buscaram ajuda junto aos vereadores, ao secretário de saúde e ao prefeito, mas as respostas têm sido sempre as mesmas: “essa semana vamos colocar em dia.” A falta de cumprimento das obrigações trabalhistas tem causado sérios problemas aos funcionários, que acumulam dívidas nos comércios locais e enfrentam cobranças, sem poder explicar que ainda não receberam seus salários.
O Diário da Amazônia procurou a prefeitura e o secretaria de saúde para saber se há previsão para esses pagamentos, mas não tivemos resposta até a publicação desta reportagem.