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Diário da Amazônia

Ecoporé e Inpa buscam implementar novas SAFs

A equipe da ONG Ecoporé e o Instituto de Pesquisa da Amazônia (Inpa) visitaram entre os dias 14 e 18 de julho, cinco áreas rurais..

Por Diário da Amazônia
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Publicado: 30/07/2014 às 17h18min

A equipe da ONG Ecoporé e o Instituto de Pesquisa da Amazônia (Inpa) visitaram entre os dias 14 e 18 de julho, cinco áreas rurais cadastradas no projeto Viveiro Cidadão, desenvolvido pela instituição e patrocinado pela Petrobras.
O objetivo foi acompanhar as ações da Ecoporé junto aos produtores, principalmente na área de Sistemas Agroflorestais (SAFs), e identificar as principais dificuldades encontradas por eles na manutenção destes sistemas.
Os SAFs são consórcios de culturas agrícolas com espécies arbóreas que podem ser utilizados para restaurar florestas e recuperar áreas degradadas. A tecnologia ameniza limitações do terreno, minimiza riscos de degradação inerentes à atividade agrícola e otimiza a produtividade a ser obtida.
A utilização de árvores é fundamental para a recuperação das funções ecológicas, uma vez que possibilita o restabelecimento de boa parte das relações entre as plantas e os animais.
“No Inpa já existem algumas atividades relacionadas a pesquisas de SAFs voltadas aos pequenos produtores, como por exemplo, no município de Itapoã do Oeste. A intenção foi observar as atividades desenvolvidas pela ONG, além de participar da implementação das outras unidades demonstrativas de SAFs”, disse o técnico do Inpa, Raimundo Cajueiro.
De acordo com ele o trabalho está sendo conduzido da melhor forma. “Constatamos a implantação de outros plantios de recuperação de áreas degradadas, com grandes variedades de espécies”, relatou. No que se refere às Unidades Demonstrativas, o Inpa auxiliará na proposta de implementação dos SAFs.
O trabalho será realizado de forma participativa, para que os produtores contribuam não somente com a área a ser trabalhada, mas também na escolha das espécies mais apropriadas. “E desta forma, garantimos a continuidade do trabalho para que estas áreas não sejam abandonadas no futuro”, disse Cajueiro.
José Maria, pesquisador do Inpa, afirma que o Instituto contribuirá com a troca de conhecimento nesta área, buscando as melhores alternativas e possibilidades do uso de terra.



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