Na última quarta-feira (1), descendentes da Família Imperial Brasileira participaram de ato simbólico em comemoração aos 106 anos da inauguração da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) na Estação Central do complexo turístico inacabado de Porto Velho (RO). O Príncipe Antonio Orléans e Bragança em companhia da esposa, a Princesa Cristini de Orléans e Bragança, que residem no Estado do Rio de Janeiro (RJ) caminharam ao lado dos ferroviários pelo patrimônio tombado na região central histórica da Capital rondoniense e ficaram estarrecidos com tamanha ineficácia dos poderes do Estado.
Em uma breve comunicação com os ferroviários da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, os descendentes da Família Imperial Brasileira reconheceram os esforços das centenas de famílias que vieram de todas as partes do mundo para construir e garantir a permanência da produção da América Latina aos Irmão da América do Norte em períodos tortuosos da humanidade. O presidente e o vice-presidente da Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, José Bispo e George Telles de Menezes enalteceram os serviços dos brasileiros que por aqui encararam as mais diversas dificuldades em território inóspito e sombrio da Amazônia brasileira.
Contudo, para os descendentes da Família Imperial Brasileira, os três Poderes de Rondônia e a Organização Não Governamental dos Ferroviários devem caminhar lado a lado para assim garantir uma estrutura cultural da mais alta relevância patrimonial. O vice-presidente da Associação dos Ferroviários, George Telles de Menezes, fez o destaque aos participantes do respectivo evento, que a iniciativa privada com a prefeitura de Porto Velho estão destinando para o Complexo Turístico da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré mais de R$ 30 milhões para reativar a locomotiva e revitalizar pontos preponderantes para o projeto cultural.
“Estamos empenhando neste projeto de reativação e revitalização desses pontos turísticos da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, pois essa ação irá proporcionar aos moradores e visitantes do estado de Rondônia, o resgate da história, da cultura e dos costumes que os tradicionais desta terra nos deixaram, ou seja, a esperança de dias melhores em sociedade”, desabafou Carioca o vice-presidente da Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.