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Limpeza de bueiros em fase final

A limpeza e manutenção das avenidas e ruas de Porto Velho foram intensificadas pela Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb),..

Por Diário da Amazônia
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Publicado: 18/07/2014 às 04h30min | Atualizado 20/04/2015 às 04h33min

C1-DSC_0362-copy1A limpeza e manutenção das avenidas e ruas de Porto Velho foram intensificadas pela Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb), principalmente daquelas que mais sofreram com a enchente histórica do rio Madeira. Segundo Dean Carlos – chefe da Divisão de Resíduos Líquidos da Semusb – 80% dos trabalhos foram concluídos. Ele ainda informa que no mês de maio, cerca de 330 bueiros foram desobstruídos e a meta foi alcançada porque o nível do rio baixou, possibilitando a retirada do material orgânico acumulado durante o período de chuvas. Este esforço também faz parte do Plano de Reconstrução da Capital pós-enchente.

Ainda de acordo com o chefe de divisão, o processo de drenagem, limpeza e manutenção dos bueiros conta com a colaboração efetiva da população porto-velhense, através de denúncias e informações que possibilitam identificar onde estão localizados os problemas mais graves. Para ele, a colaboração da sociedade em manter a cidade limpa é de fundamental importância, porque “contribui com a saúde pública e também apresenta uma cidade melhor e mais bonita para os turistas que passam por aqui”, assegura ele.

ATOS DE CIDADANIA

A arquiteta Margot Paiva destaca a importância da sociedade estar constantemente envolvida em ações que promovam melhorias na qualidade de vida, na preservação do meio ambiente e inclusive quanto às questões estéticas e ao paisagismo urbano. Em janeiro deste ano a arquiteta – que também é artista plástica, iniciou um projeto “para embelezar a nossa cidade, estou pintando bueiros que não estão devidamente sinalizados. Precisamos cuidar mais das ruas e das calçadas por onde transitamos”, disse Margot.
Além disso, a artista informa que o trabalho de pintura dos bueiros não tem objetivo promocional e considera que a iniciativa dela pode despertar “a atenção das pessoas que passam e se surpreendem com os bueiros pintados e também das autoridades competentes, para promover a restauração e manutenção dos mesmos. Estimulo meus amigos e parentes a participarem desse projeto, pois considero que é um ato de cidadania e de amor pela cidade”, informou ela.

C1-IMG_9674-copyPRESTAÇÃO DE CONTAS AO MP SOBRE AÇÕES sobre

A prefeitura municipal e o governo do Estado foram representados por secretários e técnicos na reunião de prestação de contas das ações cabíveis ao Plano de Reconstrução, que aconteceu nesta última terça-feira. Esta é mais uma etapa referente ao estado de calamidade pública decretado na Capital por causa da enchente do rio Madeira. A reunião foi realizada no auditório do Ministério Público do Estado e coordenada pelo procurador-geral de Justiça, Héverton Alves de Aguiar.

Entre os assuntos que estavam em pauta, foram evidenciados os temas como o restabelecimento do ano letivo, a limpeza das comunidades atingidas, os laudos técnicos para o retorno da energia elétrica, a limpeza de poços e abastecimento de água, a situação da estrada RO 05, habitações e créditos para negativados, entre outros. Sobre a limpeza nas comunidades e bairros atingidos, o secretário municipal de Planejamento, Jorge Elarrat, apresentou relatório das ações da Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb), demonstrando que os trabalhos estão avançando com maior celeridade nas áreas em que a entrada do maquinário é mais fácil.

O procurador Héverton Aguiar enfatizou as dificuldades naturais do poder público em atender a toda a população, sendo a limpeza das áreas atingidas apenas uma parcela das demandas do município. “A prefeitura não pode atender apenas a esses serviços, visto que os noventa por cento do município, não atingido diretamente por esses eventos, também reclamam serviços. Na verdade, a capacidade de atendimento para essa recuperação é muito menor do que a capacidade da natureza em provocá-los. É preciso paciência, mas sem descuidar de fazer as obras que já podem ser levadas a efeito”, alertou o procurador.

Edilene Santiago – Repórter do Diário da Amazônia



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