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VARIEDADES

Mãe raspa a cabeça para apoiar filha de 5 anos com leucemia

A pequena Maylla Sofia, de 5 anos, foi diagnosticada com leucemia há dois anos. Devido à quimioterapia, perdeu os cabelos na última..

Por Extra
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Publicado: 02/07/2019 às 10h27min | Atualizado 02/07/2019 às 10h28min

Marleide, mãe de Maylla, raspou a cabeça para apoiá-la Foto: Facebook / Reprodução

A pequena Maylla Sofia, de 5 anos, foi diagnosticada com leucemia há dois anos. Devido à quimioterapia, perdeu os cabelos na última semana e disse para a mãe, Marleide Rosa Filha, de 30 anos, que “não queria ficar feia”. Para mostrar que estava junto da filha em todos os momentos, a baiana raspou a cabeça em forma de apoio. O momento, registrado em vídeo, foi divulgado na página no Facebook do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC) Sul Bahia na última sexta-feira. Desde então, o post recebeu cerca de 7,8 mil visualizações.

Marleide descreveu a filha como uma menina “forte”, “carinhosa” e “brincalhona”, que está “sempre com um sorrisinho no rosto” e “não é de se abater nem de ficar triste”.

— Ela facilita no tratamento, ajuda bastante a si própria — contou. — Ela falou pra mim que se sentiu feliz por eu ter tirado meu cabelo pra ficar igual a ela.

A mãe de Maylla disse ainda que a ideia de raspar a cabeça surgiu para dar força à filha, a partir de um pedido da própria menina.

— Fiz isso para ela saber que estou junto na luta com ela. O cabelo é o de menos. O importante é a saúde. No dia que ela tirou o cabelo, disse que ia ficar feia, e me perguntou: “Se eu tirar o meu, você tira o seu?”, e eu falei que sim. Ela tirou o dela e em seguida tirei o meu — relatou, acrescentando que não esperava tanta repercussão. — Agradeço a cada um que mandou mensagens de carinho para minha filha, para mim também. Só tenho a agradecer.

Segundo Marleide, o tratamento contra a leucemia de Maylla Sofia começou há dois anos e tem previsão de terminar em outubro deste ano. No início, ela observou manchas roxas pelo corpo da filha, febre, perda de apetite e sangramento pelo nariz. Preocupada, ela levou a criança para um hospital, onde ficou internada por 22 dias, até que saiu o diagnóstico. Desde então, as duas contam com apoio da GACC, uma instituição de apoio a crianças com câncer.

— Recentemente, ela estava indo para escola, brincava com os amiguinhos e tudo, mas quando veio essa operação na medula, voltou a quimioterapia para isso e parou a escola. Agora esperamos o resultado de um exame e, se Deus quiser, ela voltará a estudar normalmente.



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