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Pedido para diplomar Expedito Jr. indeferido

O candidato derrotado nas eleições do ano passado para o governo do Estado, Expedito Junior, fez na sexta-feira, 6, uma manobra para..

Publicado: 10/03/2015 às 04h10
Atualizado: 28/04/2015 às 15h26

Expedito Júnior ainda deve explicações na prestação de contas de TRE

Expedito Júnior ainda deve explicações na prestação de contas de TRE

O candidato derrotado nas eleições do ano passado para o governo do Estado, Expedito Junior, fez na sexta-feira, 6, uma manobra para tentar assumir o poder por meio de sua assessoria jurídica, mas acabou malsucedido. A tentativa de chegar à cadeira do Palácio Getúlio Vargas não encontrou apoio no Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE), que rejeitou o pedido de Expedito.

Cassado por compra de votos na eleição de 2008, Expedito Junior foi derrotado nas urnas no ano passado, pelo governador reeleito Confúcio Moura. Esta semana, Expedito mirou a vaga de Confúcio, condenado recentemente pelo TRE à perda do diploma, em sentença que ainda cabem prazos e recursos.
O ex-senador telefonou para amigos comemorando, fazendo promessas e anunciando que a posse seria imediata, e colocou sua assessoria jurídica para cobrar imediata diplomação para assumir o governo do estado, mas o TRE negou a pretensão.

O candidato derrotado nas eleições do ano passado para o governo do Estado, Expedito Junior, fez na sexta-feira, 6, uma manobra para tentar assumir o poder por meio de sua assessoria jurídica, mas acabou malsucedido. A tentativa de chegar à cadeira do Palácio Getúlio Vargas não encontrou apoio no Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE), que rejeitou o pedido de Expedito.
Cassado por compra de votos na eleição de 2008, Expedito Junior foi derrotado nas urnas no ano passado, pelo governador reeleito Confúcio Moura. Esta semana, Expedito mirou a vaga de Confúcio, condenado recentemente pelo TRE à perda do diploma, em sentença que ainda cabem prazos e recursos.
O ex-senador telefonou para amigos comemorando, fazendo promessas e anunciando que a posse seria imediata, e colocou sua assessoria jurídica para cobrar imediata diplomação para assumir o governo do estado, mas o TRE negou a pretensão.

PRESSA

A sede de chegar ao poder parece não ser o único motivo da pressa demonstrada por Expedito. Ainda na quinta-feira (5), a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) pediu ao TRE que analise novos documentos no processo de prestação de contas de Expedito na disputa pelo governo do estado.
Para a Procuradoria, a denúncia é grave. Os documentos referem-se à dívida de campanha do então candidato Expedito Júnior, que teria contratado serviços gráficos, mas não teria pago o valor devido, no total de R$ 2.565.580,90. Isto significa que Expedito ainda tem pendências que podem custar os votos obtidos na eleição passada, mesmo que já tenha sido derrotado por Confúcio Moura.

CASSADO

Cassado em 2009 por compra de votos, com sentença transitada em julgado, Expedito só reconquistou os direitos políticos em 2014, quando o processo eleitoral estava em andamento. Seu mandato de senador foi cassado pelo Superior Tribunal Eleitoral após o processo em que foi condenado por compra de votos.
Expedito foi condenado pelo TSE por fazer parte de um esquema que contratou operários da empresa Rocha Vigilância, em 2006, para trabalhar como “formiguinhas”. De acordo com os autos do processo, os funcionários teriam recebido cem reais, cada um, para votar nos candidatos ligados a Expedito.

PRESTAÇÃO DE CONTA
A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) pediu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que inclua e analise novos documentos no processo de prestação de contas de Expedito Júnior. Os documentos referem-se à dívida de campanha do candidato Expedito Gonçalves Ferreira Júnior, que teria contratado serviços gráficos, mas não teria pago o valor devido, no total de R$ 2.565.580,90.
Os documentos chegaram à PRE por meio de uma denúncia, na qual constou que Expedito se comprometeu a pagar à Graff Norte os valores após o segundo turno das eleições, mas, depois do resultado das urnas, a empresa não conseguiu mais fazer contato com o candidato, nem com sua equipe financeira, ficando no prejuízo. Três notas fiscais foram emitidas em nome de “Eleição 2014 Expedito Gonçalves Ferreira Junior Governador”: a primeira no valor de R$ 993.591,20, a segunda em R$ 1.439.989,70, e a última equivalente a R$ 132 mil. A denúncia também apontou que possivelmente essas despesas não seriam contabilizadas na prestação de contas. (Com informações do Rondonoticias)

 

 

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