Família e amigos se despedem de Douglas Nascimento, o jovem de 22 anos cursava odontologia e ia se formar este ano
Familiares e amigos de Douglas Nascimento, que morreu na última terça-feira, reuniram-se no templo da igreja católica matriz de Alvorada do Oeste, para prestarem as últimas homenagens ao jovem que morreu depois de ter permanecido dois dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Porto Velho. Douglas foi agredido depois de ter saído de uma boate na madrugada da última sexta-feira, em Ji-Paraná. Ele sofreu várias lesões pelo corpo e morreu após complicação por causa de um traumatismo craniano.
Na noite de quinta-feira, Douglas saiu de Alvorada com o amigo Anderson Lima, um policial civil, e foram a Ji-Paraná, a uma casa noturna, localizada no centro da cidade, Primeiro Distrito, pois era a última semana das férias de Douglas, que estava fazendo faculdade na capital. Chegando à boate, acompanhados com duas mulheres, eles pagaram por um camarote e depois de algumas horas, um funcionário pediu que dividissem o local com outras pessoas, pois o ambiente já estava lotado. Minutos depois, as jovens que estavam com eles se envolveram em uma confusão com moças que compartilhavam o camarote.
“O Douglas apenas apartou a briga e os seguranças vieram e nos tiraram de lá. Depois de algum tempo eu perguntei a deles o que aconteceu, foi quando nos colocaram para fora. Enquanto eu tentava me entender com os seguranças, meu amigo sumiu”, relatou Anderson. Douglas foi encontrado por volta das 6h da manhã de sexta-feira caído em uma esquina, inconsciente, há mais de 400 metros da boate. “Eu só queria entender o porquê da briga e de tudo o que aconteceu”, questiona Anderson.
A Polícia Civil de Ji-Paraná está investigando o caso para saber se há alguma relação entre a morte de Douglas e a briga que ocorreu dentro da boate. “Nós estamos fazendo os levantamentos necessários de imagens de segurança e coletando testemunhos. Esperamos esclarecer se há alguma ligação entre o que
O corpo do estudante foi velado em Alvorada do Oeste
houve na festa e o fato que ocasionou a morte do garoto”, disse o delegado da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ji-Paraná, José Carlos.
No momento em que o filho estava sendo velado na igreja, Irene Nascimento disse que o filho era um jovem exemplar.
“Nós nunca precisamos corrigir ele com vara. Ele sempre ouviu nossos conselhos e era muito amigo das pessoas que se aproximavam dele. Perder o meu filho dessa forma, sem uma explicação, me deixa profundamente triste”, disse a Mãe de Douglas em lágrimas.
Resposta
Douglas tinha 22 anos e ia se formar em Odontologia em junho deste ano. Ele estava na casa dos pais passando o período de férias. “Meu sobrinho era amoroso, carinhoso e sempre respeitou as pessoas. Eu não entendo porque mataram ele de uma forma tão brutal. Mas eu acredito na capacidade investigativa dos policiais, e em breve teremos uma resposta”, disse Rosimar Nascimento, tio de Douglas.
